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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Biojoia – Uma joia brasileira

Mais uma vez, a aluna Raquel Fernandes nos traz um post interessante. Aqui, ela comenta sobre a iniciativa de se produzir a chamada biojoia ou ecojoia. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre o assunto. Vamos lá?
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       Os temas que envolvem a sustentabilidade são inúmeros. Um dos termos mais encontrados, além das ecobags (principalmente após a proibição das sacolas plásticas nos mercados), são as biojoias. Curiosa como sempre, resolvi pesquisar e entender de onde surgiu e o que é uma biojoia. 
        Mas como surgiram as joias? A joia é um adorno que vem desde os primitivos. Depois de suprir suas necessidades básicas, o homem primitivo começou, naturalmente, a dedicar sua atenção a coisas mais supérfluas. Quando começou a olhar para si, veio o desejo de ornamentar-se, de tatuar seu corpo. Foi uma busca por afirmação pessoal, de destacar-se entre seus semelhantes. 
        O termo “biojoia”, que antes eram conhecidas como “bijuterias finas”, inseriu-se no mercado há pouco tempo e trata-se da produção de adornos (brincos, pulseiras, colares, etc), elaborados com matéria-prima oriunda da natureza, como sementes, cascas, cipós, entre outros. Aliam a nobreza do ouro, da prata e das pedras brasileiras, que são misturadas artisticamente, com essas sementes variadas. São criações artísticas e ecologicamente corretas, tipicamente brasileiras e que valorizam e difundem a cultura nacional e nossa natureza diversificada. 
         Todos os materiais usados são naturais e requerem cuidados especiais para a preservação da biojoia. É necessária muita criatividade do designer e artesão para a criação de peças bonitas e sofisticadas. 
         Esta nova tendência, ao utilizar-se de materiais oriundos da natureza, belos e selvagens, que antes eram ignorados na confecção de joias de qualidade, enriquecidos com as maravilhosas pedras brasileiras e sem atentar contra o meio-ambiente, está surpreendendo o mundo, destacando o Brasil nas Feiras de Joias internacionais e enlouquecendo a Europa. 
            Segundo a matéria divulgada pelo site da ISTOÉ Dinheiro:

As peças produzidas no Brasil à margem das grandes marcas tornaram-se cobiçadas. Nos quatro primeiros meses de 2004 houve um aumento de 27% no volume de exportações em relação a 2003, num total de US$ 242 milhões. As vendas de pedras lapidadas superaram as de pedras em bruto. Esse desempenho demonstra a procura por preciosidades trabalhadas – e não apenas pelos minerais raros.

         Segundo Rita Prossi, uma amazonense que há 15 anos atua no setor e foi uma das precursoras no uso da biodiversidade na indústria joalheira, o sucesso das biojóias acontece pelo seguinte: “um design inovador, um resgate cultural, aprofundamento de pesquisa nas iconografias, no folclore e em nossas raízes, ou seja, uma jóia com a história de cada região brasileira. A biojóia marca o surgimento de uma jóia alternativa, leve, solta com identidade e valor agregado”. A artista também destaca a preocupação ambiental: “É a jóia do presente e do futuro, é um resgate dos melhores conceitos do que é correto, é a jóia ecológica, é uma jóia com sustentabilidade, com respeito à natureza.”[sic]
            Vamos aderir?
            Veja, a seguir, alguns modelos de biojoias:



          Assista também a um vídeo sobre o assunto:


           Para saber mais, acesse:
www.nobremetal.com.br/

                                                  ( Raquel Fernandes, ADM, noturno )

Um comentário:

  1. amei conhecer esse conteúdo sou designer de biojoias e adorei a materia. moro em natal RN

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