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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Brasil: um país miscigenado e intolerante

Eis uma imprescindível reflexão que nos é proposta pelo aluno Raul... Aliás, o próprio título já suscita uma relevante provocação: como pode um país essencialmente miscigenado ser intolerante? 
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         Todos nós sabemos que residir no Brasil hoje em dia, por conta de todos os problemas que existem, não é a melhor das opções, porém, para uma grande maioria, é a única opção. O Brasil enfrenta grandes problemas sociais que afetam de forma violenta nosso dia a dia, e um deles afeta a todos, desde o pobre até o rico, da criança ao idoso, que é a dificuldade de as pessoas conviverem com diferentes opiniões, etnias, classes sociais, etc.
Todo e qualquer ser humano deve ser tratado com respeito e dignidade, porém, na prática, não é isso que acontece. Diariamente, milhares de pessoas são vítimas de atitudes intolerantes por não se enquadrarem em um estereótipo definido por uma pessoa ou pela sociedade. As pessoas tornaram-se tão egoístas que querem estabelecer como uma pessoa deve ser ou se comportar para atender ao padrão que ela considera normal, ignorando, assim, de fato, o mais importante, que é a pessoa estar fazendo algo que a deixe feliz.
Ademais,  a intolerância ganhou muita força no mundo cibernético. Basta lembrar que, em 2016, a apresentadora do Jornal Nacional, Maju Coutinho, foi vítima de comentários extremamente racistas na página oficial do Jornal. Na época, houve uma grande manifestação apoiando a jornalista, porém, esses casos continuam a acontecer todos os dias, e os discursos de ódio contra uma minoria acabaram se tornando rotineiros.
Enquanto todos esses casos de intolerância crescem ao nosso redor, nosso país encontra mais uma barreira no combate à intolerância. Nossos líderes, ao invés de tentar minimizar todos esses casos de intolerância, de discursos de ódio e dificuldade em apenas respeitar a opinião de pessoas, eles fortalecem a ideia de seguir um padrão para viver, ofendem as pessoas que não compartilham da mesma opinião, dentre outras atitudes que, de forma alguma, trazem tranquilidade e paz para a sociedade.                  
O Brasil é formado por diversas etnias e grupos sociais e, apesar de termos diferentes nomes, cores, estilos e opiniões, todos nós somos brasileiros e moramos no mesmo país, por esse motivo, deveria existir uma aceitação de todos sem nenhum tipo de preconceito. O governo precisa criar leis para punir rigorosamente as pessoas que cometem esses ataques, e medidas socioeducacionais devem ser tomadas. Dessa maneira, poderemos diminuir consideravelmente o número de inocentes vítimas que sofrem com esse problema diariamente.

(Raul Gustavo Ribeiro Hypollito, aluno de ADM, noturno)


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Uma reflexão urgente!

A aluna Rayanne presenteia-nos com uma tirinha bastante reflexiva sobre um problema muito atual... Seu olhar crítico reitera o lema do nosso blog: nossos jovens têm, sim, muito a dizer, muitas ideias e ideais a partilhar! 
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                                           (Rayanne Gonçalves, aluna de ADM, noturno)

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

A importância da educação para as minorias em face do obscurantismo

É inegável o poder emancipatório da educação... e quando isso é propagado por alguém tão jovem quanto o aluno Rodolfo, isso nos inspira e nos anima! 
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         No atual momento que passamos, com o avanço de discursos reacionários e a ascensão da extrema direita aos postos de comando nos governos, as minorias representativas da nossa sociedade podem ver na educação uma ferramenta forte contra esse retrocesso civil.
         Educação é um direito fundamental importantíssimo para o desenvolvimento social, todavia não quero abordar neste texto qualquer importância, mas sim a importância para a resistência de grupos socias pouco representados nos espaços de poder. Quando pensamos em educação, pensamos em seres humanos mais cultos, mais libertos e mais conscientes de sua responsabilidade como cidadão. Para as minorias, no entanto, isso vai além! Tornam-se mais visíveis, pois podem argumentar melhor quando estão em seu lugar de fala, somam mais forças aos movimentos de rua, conseguem disseminar melhor sua cultura, conseguem unificar-se promovendo o empoderamento, seja o negro, LGBTQ+, o feminino. Uma pessoa com mais conhecimento acadêmico consegue se impor melhor no dia a dia frente a situações truculentas.
            É necessário que a sociedade se aglutine em defesa da educação, principalmente aqueles que mais precisam, e enxerguem como uma saída contra o atraso civilizatório marcado pelo aumento do discurso de ódio, da repressão aos movimentos sociais, do flerte com a ditadura, que põem em risco, principalmente, a integridade das minorias.

(Rodolfo Soares, ADM, noturno)

sábado, 14 de setembro de 2019

Consciência verde

O aluno Raul, da turma de ADM, convida-nos a uma reflexão sempre atual e ainda muito necessária: o despertar de uma consciência "verde"! 
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    Na contemporaneidade, com tanta informação e meios de comunicação, não é difícil perceber que o nosso planeta está, cada vez mais, tornando-se uma bomba relógio, a qual - talvez - não nos afete muito hoje, mas, a cada dia, com o aquecimento global, a poluição e outros fatores, aparenta estar cada vez mais perto de explodir.
     Para evitarmos que isso aconteça, é imprescindível que medidas sejam tomadas, como, por exemplo, a ação do Governo de São Paulo de sancionar o projeto de proibição de fornecimento de canudos plásticos. Porém, somente proibir o uso não fará as pessoas refletirem que suas ações estão destruindo os poucos recursos naturais que ainda nos sobram deste planeta. Desde a Revolução Industrial, o ser humano vem utilizando os recursos naturais, despejando demasiadamente gases poluentes na atmosfera, poluindo os oceanos e causando um desequilíbrio no Planeta Terra, que são irreparáveis. Se essas questões continuarem a ser tratadas da mesma forma, podemos estar caminhando para a própria extinção da Espécie Humana.
     Outro estorvo, quando tentamos ter uma consciência verde, é aplicar algo que seja ecologicamente correto e economicamente possível, pois grandes fábricas ou empresas precisam conciliar a parte econômica e a ambiental, de uma forma que consigam estabelecer uma competição justa com seus concorrentes e que isso, ao mesmo tempo, seja sustentável. Caso uma empresa decida usar matéria-prima reciclada, terá mais uma etapa no seu processo de produção, o que, consequentemente, poderá gerar mais custo. Mas precisamos criar meios de conscientizar grandes empresas a investirem nessa consciência, pois cuidar do nosso planeta é mais do que necessário para a nossa existência.
   Grandes mudanças como as citadas acima são muito importantes para a sustentabilidade… Mas não podemos esquecer que devemos começar de uma forma pequena e tomar a atitude de agir de modo  sustentável dentro de nossas casas, na nossa rotina: reciclando lixo, reaproveitando água, utilizando luz natural e várias outras formas, fazendo, assim, a diferença individualmente.

(Raul Gustavo Ribeiro Hypollito, aluno de ADM, noturno)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Você já VIVEU a arte?

E temos a nossa postagem de estreia deste segundo semestre... e é uma linda reflexão da aluna Rayanne! Vale a pena ler! 
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        Eu nunca vivi da arte, mas eu vivi a arte, e ela estava ali nos momentos mais diversos da minha vida. Eu já dancei com lágrima no rosto, sejam elas de dor, tristeza ou alegria. Mas o mais engraçado é que eu nunca dancei para esquecer da vida, sempre foi para lembrar dela, para me reconectar. Nesse caminho, muita gente passou pela minha vida, e eu sempre os vi pensando no dinheiro que ia entrar no futuro, na fama, só que eu nunca pensei assim. Eu nunca tirei um real sequer da dança, muito pelo contrário, eu dei muitos reais para ela sem esperar nada em troca e nunca me arrependi disso. A dança me proporcionou uma coisa muito maior do que o dinheiro, ela me proporcionou a expressão.
        Quando a arte se fixou em mim, foi nítida a mudança no meu comportamento. As emoções eram expressas pelo meu corpo, no meu andar, no jeito de falar e até de olhar... a arte virou minha segunda língua, quem sabe, talvez, até a primeira. Eu, então, comecei a me comunicar por meio do meu corpo. Chegou o momento em que a fala não era mais necessária, a expressão corporal dizia tudo por si só. Foi só aí que eu descobri que eu não nasci para viver da arte; eu não achava certo tirar dinheiro de uma coisa tão pura quanto a arte era para mim. É, posso dizer que não trabalhar na arte foi a melhor coisa que nunca me aconteceu.
      Outro dia, eu ouvi uma crônica da Martha Medeiros sobre um fato que não aconteceu com ela e foi a melhor coisa que lhe aconteceu. Viver da arte foi a melhor coisa que não me aconteceu, pois me fez ver o mundo fora dos palcos, me fez ver coisas que eu perdi, tentando me achar, e que eu só achei quando eu me desprendi da ideia de viver da arte. Eu ainda vivo a arte! Eu a vivo em todos os meus movimentos, mas eu não posso viver da arte. E, quando eu notei isso, quando eu percebi que a dança era a minha vida, eu passei a viver a arte da maneira mais crua que ela pode existir, nos momentos mais simples da vida, sem nenhum esforço, contudo, com a maior recompensa.

                (Rayanne Gonçalves, aluna de ADM, noturno)



sábado, 25 de maio de 2019

Reflexões...

Esta charge, do aluno Kauê Bastos, faz una reflexão crítica sobre o momento político que vivemos...


(Kauê Bastos)

sábado, 13 de abril de 2019

O planeta Terra pede ajuda

Nesta postagem, o aluno Homero relembra a importância de cuidarmos do nosso planeta.
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          O filme “Wall-E”, da Disney Pixar, retrata o planeta Terra destruído e cheio de lixo, impossibilitado de possuir vida. Tal fato ocorre pela destruição do meio ambiente pelos seres humanos, que logo após o abandonam. Apesar de ser um desenho, essa animação serve de alerta para que a sociedade se conscientize, tendo em vista formas sustentáveis de produção, a fim de manter harmonia entre homem e natureza.
            Estima-se que a população global chegou a 7,6 bilhões no ano de 2017, segundo as Nações Unidas. É um número grande não apenas de pessoas, mas também de consumidores e produtores ferozes por novos produtos e lucros, tendo como matéria-prima dessas mercadorias a natureza, a qual, em sua maioria é danificada e quase nunca reposta. Enquanto os humanos não perderem a mentalidade de consumo exacerbado, criada na Revolução Industrial inglesa do século XVIII, a cada ano que passa e a todo aumento populacional, o planeta azul irá perdendo um pouco de sua vida.
            Em segundo plano, é importante salientar o descarte excessivo como prejudicial ao equilíbrio do meio ambiente e a relevância de métodos mais sustentáveis para amenizar este fato. De acordo com a ONG “Ocean Conservancy”, todo ano, pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico são lançadas nos oceanos, material que provém de matéria-prima não renovável e que vem matando diversos animais marinhos.
            Entende-se, diante do exposto, a importância de um novo pensamento em relação à utilização e aos cuidados com o nosso planeta, por meio da restrição imposta pelo governo às indústrias, para que possam poluir menos e desenvolver produtos reutilizáveis, e do emprego de métodos mais ecológicos, como a diminuição do uso do plástico e a reciclagem de outros materiais, hábitos que devem ser transmitidos para a sociedade no dia a dia das escolas e das mídias sociais. Dessa forma, a animação “Wall-E” não se transformará em realidade e a sustentabilidade fará parte do nosso cotidiano.

                                                                                    (Homero Rodrigues, ADM, noite)

terça-feira, 9 de abril de 2019

Modernidades?

Nesta charge, o aluno Matheus Fiori aborda uma questão bastante contemporânea: existe um limite para o uso das tecnologias de comunicação? Vale a nossa reflexão... 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Quanto vale seu sonho?

O post que abre nosso blog aborda assuntos dolorosos, mas sobre os quais precisamos falar. 
Obrigada, Albérico, por se indignar com o que é inaceitável! 
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Quanto vale um sonho?
O da molecada não existe mais.
Pode até ser coisa do destino
Que mal fizeram na terra?
Eram apenas meninos!
Queriam ser  jogadores
Sofreram apenas horrores

De uma forma muito trágica
Como mercadoria contrabandeada
queimaram dentro de lata
A vida seguirá seu curso normal
Outros jovens serão alojados
Como animais num curral

Uma tragédia apaga a outra
Este mundo não me engana
A tragédia de Brumadinho
Apagou a de Mariana

O dinheiro compra o silêncio
Seja qual for a situação
Logo assinarão os cheques
que pagarão pela vida dos moleques
Pois é... seus sonhos foram em vão?

(Albérico Santos da Silva, Ciências Contábeis)