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quarta-feira, 28 de março de 2012

A hora da sustentabilidade

Neste texto, a aluna Priscila aponta alguns aspectos diversos sobre a sustentabilidade. Depois, assista também ao vídeo que ela comenta.
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A sustentabilidade é um conceito muito complexo, com o qual as pessoas estão começando a se importar. Obviamente, há alguns indivíduos que não estão ligando para isso e achando tudo uma grande besteira, mas, sem dúvidas, entenderão um pouco disso mais pra frente, quando a situação estiver lamentável.
          Alguns mercados já “entraram no clima”, fizeram a redução de distribuição gratuita de sacolas e começaram a venda de sacolas retornáveis num preço básico, mas será que eles estão agindo dessa forma pensando no meio ambiente e no futuro de cada um? A meu ver, eles estão apenas visando ao bolso deles mesmos, afinal, acabaram com a distribuição de sacolas plásticas, mas não se desfizeram delas, tendo uma certa quantidade guardada, e, se for de necessidade do cliente, efetivam a venda por unidade sem problema algum... de que isso adianta? Mas, querendo ou não, se todos tiverem consciência, a diminuição de sacolas plásticas irá ajudar de certa forma.
          Como o vídeo A história das coisas relata, você já se perguntou de onde surge tudo que compramos, e pra onde vão quando nos desfazemos dos produtos? Pois é, grande parte da sociedade não gasta o seu tempo (o mínimo que seja) para refletir sobre isso, nem que seja apenas por curiosidade. O lixo eletrônico, por exemplo, se tornou uma ameaça em alta. A tecnologia possui um avanço incrível: quando compramos um aparelho celular que acabou de ser lançado, possuindo tudo que desejamos, no dia seguinte, ao ligar a TV, nos deparamos com um comercial divulgando um lançamento de um novo aparelho, tendo suas exclusividades, utilidades e preços imbatíveis, e aí já “baixa” a vontade de comprá-lo, muitas vezes, jogando o outro aparelho em um lixo qualquer, prejudicando o meio ambiente. Triste realidade, mas vivemos num mundo em que acontece muito disso.
             Aos poucos, começamos a enxergar o desenvolvimento dos projetos sustentáveis. Pessoas de baixa renda que sofriam por vários tipos de doenças, devido à poluição de inúmeras indústrias em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser melhorada e recuperada. Devido a projetos de sustentabilidade que são cada vez mais apoiados e desenvolvidos por empresas que contribuem para poluição atmosférica ou da água, além de projetos implantados para que a população cumpra, por exemplo, a conscientização da não utilização de sacolas plásticas ou o uso de combustíveis renováveis.
          É de extrema importância suprir as necessidades presentes sem correr o risco de que gerações futuras tenham que sofrer consequências negativas de nossas ações. Temos que ter a obrigação de pensar no próximo, defender e melhorar o ambiente humano para os demais desfrutarem dele. 
                                                    (Priscila Oliveira, ADM, diurno)


            Assista ao vídeo que a Priscila comenta em seu post:


segunda-feira, 26 de março de 2012

Uma tarefa divina

Como é bom perceber que o blog está cumprindo seu papel esclarecedor, livre e democrático, como um espaço ético e laico para compartilhar ideias... Em seu texto, a aluna Lourrana nos faz conhecer e refletir sobre outro ponto de vista a respeito da sustentabilidade. Vale a pena conhecer suas ideias... vamos lá?   
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            Depois de vermos a sustentabilidade sob vários ângulos, gostaria de mostrar um novo lado. Antes de discorrer sobre ele, quero deixar claro que não falo sobre religião, ou doutrinas religiosas, apenas o lado bíblico. A maioria das pessoas tem pelo menos uma bíblia em casa, mesmo que não a leia. Afinal, é o livro mais antigo e mais vendido em todo o mundo.
            Lembrei-me que, há alguns dias, li em uma revista sobre o que Deus pensa do que estamos fazendo com a terra; é óbvio que não se pode conversar com ele e perguntar a sua opinião, mas, nesse artigo, havia alguns textos que nos faziam pensar sobre isso.
            Para os que acreditam, Deus criou os céus, a terra e tudo que há nela, inclusive o homem, e fez a Terra para ser o lar da humanidade. Mas, segundo a bíblia, ele deixou algumas instruções. “Deus passou a tomar o homem e a estabelecê-lo no jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele.” Gênesis 2:15 (TNM).  Ele deu aos humanos a tarefa de cultivar a terra e cuidar dela.
            Todos nós sabemos que a Terra tem os seus ciclos naturais, e nossas ações devem estar em harmonia com esses processos. Por isso, é importante ter cuidado para não contribuir desnecessariamente com os problemas do meio ambiente. E, ao fazermos isso, nós mostramos que amamos o próximo como a nós mesmos, que é outro mandamento bíblico.
            Todo dia, fazemos escolhas que afetam o ambiente ao nosso redor. Podemos parar um pouco para pensar sobre o impacto de nossas escolhas, mesmo em assuntos simples, como o transporte (vimos aqui no blog um transporte alternativo), a recreação, o ato de eliminar o lixo, que pode ser reaproveitado ou reciclado. Por mais que a reciclagem exija um pouco mais de atenção e cuidado, é uma evidência de que queremos o nosso planeta limpo. Por que não nos informarmos sobre a coleta seletiva no bairro em que moramos? Ou talvez comprar produtos de empresas que tentam reduzir os danos causados no meio ambiente? No portal Meu mundo sustentável, há uma lista de empresas que fazem isso no Brasil (http://meumundosustentavel.com/noticias/20-empresas-sustentaveis/)
            Não precisamos impor a outros as nossas decisões, porém, isso não nos faz menos responsáveis por elas.
            Como disse no início, Deus deu aos humanos a responsabilidade de cuidar da terra. Podemos mostrar nossa gratidão por tudo que ele nos deu, ou dará, por tomar decisões responsáveis sobre como tratamos o planeta em que vivemos. Afinal, não é a terra que precisa de nós, mas nós é que precisamos dela.

Obs.: A revista que eu citei é a Revista Despertai! – edição de dezembro de 2007 (publicada pelas Testemunhas de Jeová)
                                                              (Lourrana Lima, ADM, Diurno.)

            Ainda desse ponto de vista, a aluna Lourrana enviou-nos uma animação bem interessante.



sexta-feira, 23 de março de 2012

Atitude e criatividade: palavras de ordem para ajudar a salvar o planeta

Este texto, da aluna Gabriela Curti, comenta uma alternativa viável para a melhoria do trânsito: o uso de bicicletas. E você, qual a sua opinião sobre isso? Leia o post e comente.
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   Desde o início deste semestre, estou pensando o que poderia ser sustentável sem ser “clichê”. Como tomar banho mais rápido, desligar a torneira enquanto escovamos os dentes, os meninos enquanto fazem a barba, ao limpar o quintal ou calçada não deixando com que a água empurre as folhinhas, ao invés disso podemos usar a vassoura, reutilizar a água da chuva, separar o lixo que utilizamos, tais como: plástico, metal, papel, vidro, orgânico (acredito que seria uma dica para universidade, a instalação de lixeiras de coleta seletiva em toda a instituição), reutilizar o papel como rascunho, oferecer carona, entre muitas pequenas atitudes que podemos fazer, para que assim possamos ter mais qualidade de vida.
                Com a correria do dia a dia, a agilidade, a tecnologia e o conforto que temos, será que em algum momento pensamos em nosso planeta?
                Um dia desses chegando em casa, após a faculdade, liguei a TV para me distrair, antes de ir trabalhar, e estava na RedeTV, iniciando um programa chamado “Nestlé com você”. Já na apresentação me chamou atenção, pois a reportagem seria sobre uma empresa de entregas que utiliza bicicletas, ao invés de motocicletas, para realizar o serviço.
                A empresa existe há 2 anos, iniciou com apenas 2 ciclistas e agora conta com 20 colaboradores. A proposta apresentada é simples: agilidade na entrega e fazer bem ao nosso planeta e à sociedade. O diferencial é a rapidez, pois como as bicicletas não ficam presas no trânsito, o risco de atraso é menor e não há emissão de gases poluentes. O lado negativo é que os motoristas não respeitam os ciclistas, tornando-se um risco aos funcionários.
                Acredito que as prefeituras deveriam dar mais atenção a esse meio de transporte alternativo e aos ciclistas, projetando e construindo vias específicas para o tráfego de ciclistas, criando uma campanha para a educação no trânsito e locais apropriados para estacioná-las.
                Pensando nessa ideia, acredito que, com essa ação, possamos nos satisfazer, sem tirar das próximas gerações a capacidade de fazer o mesmo. É um desafio urgente e ético, capaz de gerar pequenos, grandes e bons negócios.    
                                                ( Gabriela Thomé Curti, ADM, Diurno )

terça-feira, 20 de março de 2012

Inteligência de verdade...

Em seu texto, a aluna Tanise tece algumas considerações muito interessantes e pertinentes... Vale muito a pena ler e refletir sobre o que ela comenta. 
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              Nós, seres humanos, deveríamos usar o que chamamos de inteligência para proteger aqueles que segundo as teorias são seres isentos da mesma: os animais. E como a vida é irônica, né? Eles não destroem o nosso meio ambiente (que também é deles), mas nós destruímos o meio ambiente deles (que também é nosso) se é que vocês me entendem. O que eu quero dizer é que é muito contraditório que um ser com inteligência use menos esta habilidade mental do que um ser que não a tem.
                Nós somos capazes de construir prédios maiores do que as altíssimas árvores que derrubamos para dar lugar aos mesmos; queremos tirar do mundo tudo e mais um pouco do que ele tem e, agora, esquecendo que a natureza sempre vence, estão aí os desastres naturais tão cotidianos para provar isso.
                Agora a pergunta que vem à tona: por que não usar essa inteligência invejável para evitar que isso tudo aconteça, para tornar o mundo mais sustentável?  A coisa está ficando preta, ou cinza, como queiram, quando na realidade deveria estar ficando verde.
                Vamos partir do princípio de que o mundo é a organização na qual trabalhamos e que nós somos administradores dela, vamos usar o novo conceito de trabalho chamado empowerment, no qual temos maior liberdade, confiança, e claro, RESPONSABILIDADE para colocarmos em prática nosso conhecimento e nossas informações em busca de algo MELHOR para TODOS.
                Destruir o meio ambiente é nos autodestruir, já que precisamos das árvores para melhoria do ar, por exemplo.  Chega até a ser colocada em dúvida nossa teoria de inteligência pensando por esse lado, não é mesmo?
                “O meio ambiente não dá dinheiro, o que dá dinheiro é construção, indústria etc.” já cheguei a ouvir isso de alguém. Agora fico pensando, quando pensamos em dinheiro, pensamos em que cor? Quando pensamos em meio ambiente, pensamos em que cor? Coincidência ou ironia do destino? Se uma coisa depende da outra por que não as manter em equilíbrio? A indústria precisa da matéria-prima, o homem precisa da indústria. Não sejamos radicais também.
                Vamos interligar as coisas e tentar tornar o mundo mais SUSTENTÁVEL; para nós, para os próximos, que de uma forma ou outra, ainda serão “nós”. Vamos juntar ideias, boas ideias e acreditar nelas. Esse é o caminho. Depender do outro para ter uma boa atitude em prol de todos é um passo para trás, para caminhar para frente precisamos mudar e toda boa mudança começa por nós mesmos. Faça a diferença!
                                                ( Tanise Fernandes, ADM, noturno, 1C )

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sustentabilidade para quê?


Oba! Mais um texto escrito por vocês. Este é do aluno Marco Antonio, da turma do Noturno.
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            A sustentabilidade serve para proteger o meio ambiente e para ajudar a criar novas modalidades de empregos diretos e indiretos para a sociedade. Vamos ver como é fácil entrar nesse conceito, até em datas festivas.  
            No carnaval, por exemplo, os foliões mal educados que jogam as latas em qualquer lugar sem se importar com as consequências, ao jogá-las no chão, os moradores de rua e os catadores acabam recolhendo essas latinhas para vender para uma empresa de reciclagem.
            Se acontecesse de esses foliões serem mais conscientes, facilitaria o trabalho dessas pessoas, já que todas as latas estariam no local certo como a lata de lixo, até melhor, na lixeira em que só seriam colocadas as latinhas.
            As latinhas que os catadores recolheram e que foram levadas para as empresas de reciclagem vão ter uma longa viagem até chegar às usinas que vão lhes dar uma “cara nova”. Essas latinhas, já na usina de reciclagem, começam a sua viagem na produção:
·         Primeiro: separam as latinhas por tipo de matéria;
·         Segundo: tiram o lixo e higienizam as latinhas;
·         Terceiro: são levadas para a caldeira para serem transformadas em um único material;
·         Quarto: a matéria bruta é transformada em outros objetos, podendo até mesmo voltar a ter a forma de outra latinha.
            Com isso, não vai ser necessário retirar da natureza mais matéria para produzir novas latinhas; é só manter um ciclo de reciclagem que acaba se autossustentando.
            Fazendo a sua parte acabaremos, sem perceber, criando novas modalidades de empregos informais e formais. Como Lavoisier dizia “Nada se cria, tudo se transforma”, ou seja, nada se perde, tudo pode ser modificado, recriado e nascer de cara nova.
                                     ( Marco Antonio Pinto Junior, ADM, noturno )


sábado, 17 de março de 2012

Sustentabilidade, cultura e arte - parte IV

Mais algumas sugestões interessantes de reaproveitamento criativo de materiais. As duas primeiras são dicas da aluna Mayara Nascimento, do diurno. É isso aí, pessoal, eis o espírito sustentável e empreendedor! ; )


                                               Fonte: http://www.facebook.com/home4umures

Chega o fim do ano ou de um curso qualquer e seus cadernos espirais ainda estão com folhas sobrando... Mas não dá para usá-los mais... Será mesmo? Então, aí vai uma dica bem interessante: dá para juntar todas as folhas numa só espiral, fazer uma capa bem transada e, pronto, eis um caderno novinho, fashion e ecológico... Agradeço à terapeuta ocupacional Débora Marques, que permitiu que compartilhássemos aqui seu trabalho! ; )  





quinta-feira, 15 de março de 2012

A Sustentabilidade e as Empresas


 Em seu texto, a aluna Beatriz Vilhena comenta 2 exemplos de empresas que assumiram posturas “sustentáveis”. Vamos saber um pouquinho sobre isso? 
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            No mundo em que vivemos hoje, a vida é movida pelos negócios e pelas tecnologias, em que tudo gira em torno das grandes empresas, do marketing e do dinheiro. As pessoas se tornaram ambiciosas, gerando um grande consumismo desnecessário e se esquecendo das responsabilidades como seres humanos.
            Hoje catástrofes estão acontecendo com mais frequência, a natureza vai se devastando e toda aquela beleza natural vai se perdendo. Pessoas sofrem com isso e o que fazemos? Nada, simplesmente culpamos o governo por não tomarem medidas, e as empresas, alegando que elas são as causadoras desse impacto global.
            Entretanto, quem comanda essas empresas? Somos nós, seres humanos, todos nós somos os causadores da destruição do nosso próprio planeta. Dizemos que o planeta precisa da gente, mas, na verdade, somos nós que precisamos dele.
            Com isso, podemos ter simples atitudes que já faria uma diferença, por exemplo, separar o lixo reciclado para que possamos reaproveitá-lo, diminuir nosso tempo no banho, fechar a torneira quando escovamos o dente e lavamos a louça e assim por diante, pequenas coisas do nosso dia a dia que podem ser mudadas para fazer a diferença e ajudar o nosso planeta.
            Já em relação às empresas, elas estão começando a fazer um trabalho mais econômico, que garanta um futuro menos impactante para o planeta, como também há empresas que visam ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. Grandes empresas como a Coca-Cola e a Natura possuem metas sustentáveis.
            A Coca-Cola Brasil tem como meta reciclar 100% das embalagens até 2020. A novidade da empresa é sua nova embalagem da água mineral Crystal, a Eco de 500 ml. Essa garrafa utiliza 20% a menos de pet em seu processo de produção. Para o consumidor, a maior novidade é torcer a garrafa após esvaziá-la. Com isso, diminui em 37% o volume que ela ocupa, facilitando o trabalho de transporte, armazenamento e reciclagem. A garrafa traz um slogan: “torça e faça um pedido”.

      Para assistir à propaganda: http://www.youtube.com/watch?v=mRWERLJ8UYY
             Por sua vez, a Natura tem sua linha de valorização da cultura e biodiversidade com responsabilidade socioambiental, a Natura Ekos. Em cada produto, há a chamada tecnologia verde, onde cientistas especializados tentam desenvolver métodos para diminuir os impactos causados no meio ambiente e desenvolvendo sustentabilidade para as comunidades fornecedoras das matérias-primas. As embalagens pets utilizadas são 100% recicláveis.

            Todas as embalagens dos condicionadores e dos refis são produzidas com plástico verde, havendo uma diminuição da emissão do carbono em relação aos plásticos convencionais. Para evitar desperdício e produção de lixo, os produtos são embalados apenas com a quantidade necessária de papel.


           Então, vamos parar e pensar um pouco sobre tudo que está acontecendo a nossa volta, com o nosso planeta. Pequenas mudanças levam a grandes conquistas.
                                                                            ( Beatriz Vilhena, ADM, Diurno )

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sustentabilidade numa sociedade "líquida": algumas reflexões

Conforme refletimos na aula dessa semana, o conceito de sociedade líquida, proposto pelo pensador Zigmunt Bauman, pode ser articulado e discutido ao conceito da sustentabilidade. Numa sociedade líquida, ou seja, em que os comportamentos, as relações, as referências, segundo Bauman, “tendem a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis”, assumir uma postura sustentável, de preservação, de contenção, choca-se drasticamente com esse pensamento. Entretanto, é isso justamente que temos que discutir e repensar... 
Selecionei alguns trechos de 2 entrevistas desse estudioso, publicadas respectivamente na Folha de São Paulo (19/10/2003) e no Estadão online (30/04/2011), em que ele explica alguns dos conceitos que defende.
Se quiser ler as entrevistas na íntegra, acesse http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1910200305.htm e 
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-face-humana-da-sociologia,712848,0.htm
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A sociedade líquida
Concedida a Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke
especial para a Folha

            [...]
            Descrito certa vez como "profeta da pós-modernidade" (com o que não concorda), por suas reflexões sobre as condições do mundo da "modernidade líquida", os temas abordados por Bauman tendem a ser amplos, variados e especialmente focalizados na vida cotidiana dos homens e mulheres comuns. Holocausto, globalização, sociedade de consumo, amor, comunidade, individualidade são algumas das questões de que trata, sempre salientando a dimensão ética e humanitária que deve nortear tudo o que diz respeito à condição humana.  
           Preocupado com a sina dos oprimidos, Bauman é uma das vozes a permanentemente questionar a ação dos governos neoliberais que dão amplo apoio às forças do mercado ao mesmo tempo em que abdicam da responsabilidade de promover a justiça social.
            
[...].

O senhor já foi descrito como um "profeta da pós-modernidade" e os termos "pós-moderno" e "pós-modernidade" aparecem em títulos de quatro de seus livros. Estaria sugerindo que ocorreu uma mudança cultural e social significativa na última geração suficientemente grande para que falemos de um novo período da história? 
Uma das razões pelas quais passei a falar em "modernidade líquida" em vez de "pós-modernidade" (meus trabalhos mais recentes evitam esse termo) é que fiquei cansado de tentar esclarecer uma confusão semântica que não distingue sociologia pós-moderna de sociologia da pós-modernidade, entre "pós-modernismo" e "pós-modernidade". No meu vocabulário, "pós-modernidade" significa uma sociedade (ou, se prefere, um tipo de condição humana), enquanto que "pós-modernismo" se refere a uma visão de mundo que pode surgir, mas não necessariamente, da condição pós-moderna.
Procurei sempre enfatizar que, do mesmo modo que ser um ornitólogo não significa ser um pássaro, ser um sociólogo da pós-modernidade não significa ser um pós-modernista, o que definitivamente não sou. Ser um pós-modernista significa ter uma ideologia, uma percepção do mundo, uma determinada hierarquia de valores que, entre outras coisas, descarta a idéia de um tipo de regulamentação normativa da comunidade humana e assume que todos os tipos de vida humana se equivalem, que todas as sociedades são igualmente boas ou más; enfim, uma ideologia que se recusa a fazer julgamentos e a debater seriamente questões relativas a modos de vida viciosos e virtuosos, pois, no limite, acredita que não há nada a ser debatido. Isso é pós-modernismo.
Mas sempre estive interessado na sociologia da pós-modernidade, meu tema tem sempre sido compreender esse tipo curioso e em muitos sentidos misterioso de sociedade que vem surgindo ao nosso redor; e a vejo como uma condição que ainda se mantém eminentemente moderna nas suas ambições e no seu "modus operandi" (ou seja, no seu esforço de modernização compulsiva, obsessiva), mas que se acha desprovida das antigas ilusões de que o fim da jornada estava logo adiante.
É nesse sentido que pós-modernidade é, para mim, modernidade sem ilusões. Diferentemente da sociedade moderna anterior, a que eu chamo de modernidade sólida, que também estava sempre a desmontar a realidade herdada, a de agora não o faz com uma perspectiva de longa duração, com a intenção de torná-la melhor e novamente sólida. Tudo está agora sempre a ser permanentemente desmontado, mas sem perspectiva de nenhuma permanência.
Tudo é temporário. É por isso que sugeri a metáfora da "liquidez" para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, se caracteriza por uma incapacidade de manter a forma. Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades "auto-evidentes". É verdade que a vida moderna foi desde o início "desenraizadora" e "derretia os sólidos e profanava os sagrados", como os jovens Marx e Engels notaram. Mas, enquanto no passado isso se fazia para ser novamente "reenraizado", agora as coisas todas - empregos, relacionamentos, know-hows etc.- tendem a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis.
Como um exemplo dessa perspectiva, li, num dia desses, que um famoso arquiteto de Los Angeles estava se propondo a construir casas que permanecessem lindas "para sempre". Ao ser questionado sobre o que queria dizer com isso, ele teria respondido: até daqui a 20 anos! Isso é hoje "para sempre", grande duração. O que me interessa é, portanto, tentar compreender quais as consequências dessa situação para a lógica do indivíduo, para seu cotidiano. Virtualmente todos os aspectos da vida humana são afetados quando se vive a cada momento sem que a perspectiva de longo prazo tenha mais sentido.
Jean-Paul Sartre aconselhou seus discípulos em todo o mundo a terem um projeto de vida, a decidir o que queriam ser e, a partir daí, implementar esse programa consistentemente, passo a passo, hora a hora. Ora, ter uma identidade fixa, como Sartre aconselhava, é hoje, nesse mundo fluido, uma decisão de certo modo suicida. Se se pensa, por exemplo, nos dados levantado por Richard Sennett [sociólogo] -o tempo médio de emprego no vale do Silício [localizado na Califórnia, EUA, concentra um grande número de empresas de tecnologia e internet], por exemplo, é de oito meses-, quem pode pensar num projeto de vida nessas circunstâncias?
Na época da modernidade sólida, quem entrasse como aprendiz nas fábricas da Renault ou Ford iria com toda probabilidade ter ali uma longa carreira e se aposentar após 40 ou 45 anos. Hoje em dia, quem trabalha para Bill Gates por um salário talvez cem vezes maior não tem idéia do que poderá lhe acontecer dali a meio ano! E isso faz uma diferença incrível em todos os aspectos da vida humana.
Em "Liquid Love" [Amor Líquido], eu exploro o impacto dessa situação nas relações humanas, quando o indivíduo se vê diante de um dilema terrível: de um lado, ele precisa dos outros como do ar que respira, mas, ao mesmo tempo, ele tem medo de desenvolver relacionamentos mais profundos, que o imobilizem num mundo em permanente movimento. 

O sr. poderia discutir os riscos da pós-modernidade? 
Uma das características do que eu chamo de "modernidade sólida" é a de que as maiores ameaças para a existência humana eram muito mais óbvias. Os perigos eram reais, palpáveis e não havia muito mistério sobre o que fazer para neutralizá-los ou, ao menos, aliviá-los. Era, por exemplo, óbvio que alimento - e só alimento - era o remédio para a fome.
Os riscos de hoje são de outra ordem, não se podendo sentir ou tocar em muitos deles, apesar de estarmos todos expostos, em algum grau, a suas consequências. Não podemos, por exemplo, cheirar, ouvir, ver ou tocar as condições climáticas que gradativamente, mas sem trégua, estão se deteriorando.
O mesmo acontece com os níveis de radiação e poluição, a diminuição das matérias-primas e fontes de energia não-renováveis e os processos de globalização sem controle político ou ético que solapam as bases de nossa existência e sobrecarregam a vida dos indivíduos com um grau de incerteza e ansiedade sem precedentes. É nesse ponto que a sociologia tem um papel importante a desempenhar.
Diferentemente dos perigos antigos, os riscos que envolvem a condição humana no mundo das dependências globais podem não só deixar de ser notados, mas também minimizados, mesmo quando notados. Do mesmo modo, as ações necessárias para exterminar ou limitar os riscos podem ser desviadas das verdadeiras fontes do perigo e canalizadas para alvos errados. Quando a complexidade da situação é descartada, fica fácil apontar para aquilo que está mais à mão como sendo causa das incertezas e ansiedades modernas.
Veja, por exemplo, o caso das manifestações contra imigrantes que ocorrem pela Europa. Vistos como "o inimigo" próximo, eles são apontados como os culpados pelas frustrações da sociedade, como aqueles que põem obstáculo aos projetos de vida dos demais cidadãos. A noção de "solicitante de asilo" adquire, nesse quadro, uma conotação negativa, ao mesmo tempo em que as leis que regem a imigração e naturalização se tornam mais restritivas, e a promessa de construção de "centros de detenção" para estrangeiros confere vantagens eleitorais a plataformas políticas.
Para confrontar sua condição existencial e enfrentar seus desafios, a humanidade precisa se colocar acima dos dados da experiência a que tem acesso enquanto indivíduos. Ou seja, a percepção individual, para ser ampliada, necessita da assistência de intérpretes munidos com dados não amplamente disponíveis à experiência individual. E a sociologia, enquanto parte integrante desse processo interpretativo - um processo em andamento e permanentemente inconclusivo-, constitui um empenho constante para ampliar os horizontes cognitivos dos indivíduos e uma voz potencialmente poderosa nesse diálogo sem fim com a condição humana. 

Em muitas partes de sua obra, o senhor soa nostálgico, às vezes até mesmo do que chama de "modernidade sólida", quando a humanidade aparentemente era menos ansiosa e tinha uma vida mais estável e segura. Concorda com essa interpretação?
Eu não diria isso. Não acredito que haja um progresso linear no que diz respeito à felicidade humana. Podemos dizer que, como um pêndulo, nos movemos de tempos mais felizes para tempos menos felizes e de menos felizes para mais felizes. Hoje temos medo e somos infelizes do mesmo modo como também tínhamos medo e éramos infelizes há cem anos, mas por razões diferentes. A modernidade sólida tinha um aspecto medonho: o espectro das botas dos soldados esmagando as faces humanas. Virtualmente todo mundo, quer na esquerda ou na direita, assumia que a democracia, quando existia, era para hoje ou amanhã, mas que uma ditadura estava sempre à vista; no limite, o totalitarismo poderia sempre chegar e sacrificar a liberdade em nome da segurança e da estabilidade.
De outro lado, como Sennett mostrou, a antiga condição de emprego poderia destruir a criatividade humana, as habilidades humanas, mas construía a vida humana, que podia ser planejada. Tanto os trabalhadores como os donos de fábrica sabiam muito bem que eles iriam se encontrar novamente amanhã, depois de amanhã, no ano seguinte, pois os dois lados dependiam um do outro.
Bem, nada disso existe hoje. Dificilmente um outro tipo de stalinismo voltará, e o pesadelo de hoje não é mais a bota dos soldados esmagando as faces humanas. Temos outros pesadelos. O chão onde piso pode, de repente, se abrir como num terremoto, sem que haja nada no que me segurar. A maioria das pessoas não pode planejar seu futuro por muito tempo adiante. Os acadêmicos são ainda umas das poucas pessoas que têm essa possibilidade. Na maioria dos empregos podemos ser demitidos sem uma palavra de alerta. Você chama isso de nostalgia? Não sei...
A questão é que, como já disse antes, aproximando-me dos meus 80 anos, não mais acredito que possa existir algo como uma sociedade perfeita. A vida é como um lençol muito curto: quando se cobre o nariz, os pés ficam frios, e, quando se cobrem os pés, o nariz fica gelado. Mas insisto em que a sociedade que obsessivamente se vê como não sendo suficientemente boa é a única definição que posso dar de uma boa sociedade. 

[...]

Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke é professora aposentada da USP e pesquisadora associada do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Cambridge (Reino Unido). É autora de "As Muitas Faces da História" (ed. Unesp).

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A face humana da sociologia
Para Estadão online   
Laura Greenhalgh - O Estado de S. Paulo                                                                                                                                                         

Consciência ambiental pode ser o caminho para reequilibrar certas dinâmicas 
globais?
Lembro do memorável paralelismo que Lewis Mumford (historiador americano, autor de O Mito da Máquina) estabelece entre mineração e agricultura: a primeira fere, destrói, enfeia o meio ambiente. A segunda sana, regenera, embeleza. A primeira torna os terrenos inabitáveis, a segunda os torna hospitaleiros. A primeira viola, extrai, retira, arrasa, deixa o vazio atrás de si. A segunda cuida, ajuda, acrescenta, enche, preenche: preserva a vida. Mumford refletia sobre as bênçãos da agricultura numa época em que ela ainda servia, em sua totalidade, ao sustento humano, e não aos ganhos financeiros, como acontece agora. Referia-se à agricultura feita na medida das necessidades humanas, estável, resistente, finita. Hoje, o que estamos vendo? O planeta, com seus recursos limitados, ainda pode satisfazer às necessidades humanas, mas tem se mostrado totalmente inadequado para saciar a rapacidade humana, movida por esse insaciável "apetite pela novidade". Somos incentivados, forçados ou atraídos a comprar e a gastar. Ou melhor, a gastar o que temos e o que não temos, na esperança de ganhar no futuro.

Não é justamente isso o que move a economia? O "apetite pela novidade" não seria um elemento constitutivo do capitalismo?
Como destacou Adam Smith, o grande teórico de A Riqueza das Nações, devemos nosso suprimento diário de pão fresco à ganância do padeiro, e não ao seu altruísmo ou aos seus elevados padrões morais. É graças à gana, de resto absolutamente humana, pelo lucro que os bens são levados às bancas do mercado e nós podemos ter a certeza de encontrá-los lá. O próprio Amartya Sen admite que não é possível ter uma economia florescente sem a ampla participação dos mercados, também imprescindíveis para a constituição de um mundo próspero e justo. Mas o que se coloca em questão hoje é a capacidade de uma sociedade de resolver, ainda que imperfeitamente, os problemas que ela própria cria, ou os conflitos e os antagonismos sociais que ameaçam sua preservação. A solução, me parece, não virá do reforço ininterrupto do "apetite pela novidade", nem da ganância ou avareza que mantêm a economia florescendo. Afinal, que aspectos da condição humana levam os indivíduos a buscarem compensações nos mercados? Há alternativas a isso? Tim Jackson propõe uma reação baseada em três pontos: 1. conscientizar as pessoas de que o crescimento econômico tem limites. 2. convencer os capitalistas a distribuir lucros não apenas segundo critérios financeiros, mas em função dos benefícios sociais e ambientais. 3. Mudar a "lógica social" dos governos, para que os cidadãos enriqueçam suas existências por outros meios, que não só o material. Como se vê, a economia já não pode mais depender apenas da ganância do padeiro. Terá de se apoiar numa coexistência humana organizada, de que ainda dispomos.

Já parou pra pensar?

O processo reflexivo é um caminho sem volta... ainda bem! Por isso, fico muito feliz em postar mais este texto, da aluna Ludmilla... É a voz e a vez de vocês ! ; ) 
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          Afinal, o que é ser sustentável? Se formos pensar bem, seria qualquer ato humano que sustentasse uma ideia, um projeto... Mas sustentasse como? Todos os dias, nós vemos e ouvimos mais e mais nas televisões, revistas e jornais que o fim do mundo talvez esteja próximo, que estamos com escassez de recursos naturais (que, por sinal, é a base do nosso planeta, o que “sustenta” todos nós vivos). No que poderíamos mudar, em pequenos gestos e ações, esse futuro que se aproxima? Já paramos pra pensar que as próximas gerações talvez não tenham todos os recursos que temos hoje? E é por causa dessa ideia egoísta de muito de nós de que “Ah! O importante é viver o hoje” que nos deparamos agora com essa necessidade de mudar, e essa mudança pede certa urgência.
         O que eu poderia mudar em mim, nos meus hábitos que ajudasse a “slow down” todo esse problema?
            Parei pra pensar nisso depois de algumas aulas abordando esse assunto até então “chato”, por ser tão repetitivo na faculdade. Mas por que será repetitivo?
          Descobri que, em pequenos atos, todos podemos ajudar. Eu, por exemplo, amo artes, adoro trabalho manual, adoro criar coisas diferentes. Ao invés de comprar, posso começar a fazer e a utilizar recursos reciclados, e eles são muitos, como retalho, plástico, metal... Posso criar o diferente, renovar. Além disso, posso ajudar no trabalho, utilizando as escadas, acendendo somente as luzes necessárias, usando bloco de rascunho para anotações. Em casa posso começar a reaproveitar água da chuva para lavagem de um quintal talvez, tomar um banho mais curto, desligar o computador quando não em uso. Nas ruas, posso não jogar lixo no chão, utilizar bicicleta quando não for tão longe, ou transporte público... posso comprar um lanche e não achar necessário embrulhar com todos aqueles papéis do tipo que já conhecemos...
             Enfim, há mil maneiras de ter atitudes sustentáveis, e o que não falta são meios de comunicação para nos informar isso. Tem gente que pensa “mas essas coisinhas não ajudam em nada...”, mas será que se todos fizessem essas “coisinhas”, não ajudaria em nada? Se pensarmos que, de pouco em pouco, somos hoje em 6,9 bilhões de habitantes no globo terrestre. E aí? Seria quantas vezes menor a quantidade de lixo? Quantas vezes menor a emissão de gases poluentes na atmosfera? Quantas vezes menor o consumo de água? Quantas vezes mais qualidade de vida? Quantas vezes mais arte? E quantas vezes mais uma lista imensa de coisas boas, que dependem apenas dos nossos atos, da nossa criatividade. Já parou pra pensar?
             “Ninguém é melhor do que todos nós juntos”
                                                      ( Ludmilla Monteiro, ADM, Diurno )



sábado, 10 de março de 2012

Sustentabilidade, cultura e arte – III


      E, por fim, vejam que diferentes estas criações... Alguns a chamam de “ecojoias“. Enaltecem qualquer pretinho básico, não é, meninas ?  ; )


Bolsa em fibra de bananeira



         Vocês viram que boas ideias não faltam... É uma questão de afinar seu olhar e mudar suas atitudes. Até porque ser sustentável é ser belo, chique, elegante e criativo!

Sustentabilidade, cultura e arte – II


          Vejam agora estes objetos de decoração e outras utilidades. Para quem tem espírito empreendedor e um pouquinho de boa vontade, dá até para obter uma renda extra, confeccionando-os e vendendo!




          Confira outros desses enfeites em http://www.copyepaste.com/2011/11/enfeites-natalinos-usando-rolhas.html




           Um artista de Recife, J.Edson Azevedo, teve uma ideia bem ecológica em vários sentidos... Fez uma lixeira de e-lixo !

Sustentabilidade, cultura e arte - I


        Na nossa última aula, conhecemos algumas iniciativas criativas de reaproveitamento de “lixo”. Mais do que uma ideia de reciclagem, vimos o lixo se transformando em arte, em luxo, em beleza... e até, por que não, em uma criativa fonte de renda! Vamos retomar algumas dessas propostas ? Como há bastantes figuras, vou dividir o post em 3 partes.
         Para começar, vamos apreciar 2 obras do renomado artista plástico brasileiro Vik Muniz:

Narciso (Vik Muniz)

Atlas ( Vik Muniz)

          Para conhecer outras obras desse grande artista, visite o site oficial - http://www.vikmuniz.net/. Recomendo também que assistam ao documentário indicado ao Oscar 2011, Lixo extraordinário.
           Reparem nesta outra obra. Ela utiliza sucata eletrônica... Conseguem perceber do que ela é feita ?

Space Shuttle ( Doug Powell )

           E esta campanha publicitária para divulgar uma ONG nas calçadas de São Paulo ? É uma proposta bastante reflexiva de intervenção urbana...


            Vale reler ainda o post Cultura sustentável, do aluno Artur Meireles, que comentou 2 iniciativas interessantes de reaproveitamento de material para confecção de instrumentos musicais.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Iniciativas positivas

Oba ! Mais um texto escrito por vocês... Este post da aluna Ingrid nos leva a pensar, mais uma vez, que, por intermédio de pequenas atitudes, podemos provocar consideráveis mudanças. Aproveitem mais esta boa leitura! ;  )
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            Retomando a reflexão de Edmund Burke de que “ninguém comete um erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco”, não fazer nada para contribuir com a preservação do planeta é algo que deveria estar fora de cogitação nos dias de hoje.
            Algumas pessoas acham que a natureza é dependente da vida humana, mas será que antes do homem habitar a terra, a natureza já não vinha se desenvolvendo e se conservando por si só?
            Antes mesmo de o homem pensar em existir, a natureza já ocupava a terra. Durante toda a nossa existência, necessitamos 100% da natureza; nossas roupas, nosso alimento, nossa moradia, toda nossa matéria-prima provinha e provém de fontes naturais.
            A natureza é dividida em partes e cada uma delas está ligada ao bom andamento de todos os processos que a mantém. Constituímos uma dessas partes, então, se uma das partes não está bem, todos sofreremos as consequências.
            Nos dias de hoje, com a globalização, podemos perceber que, nos próximos anos, o mundo passará por grandes transformações. A economia crescerá ainda mais rapidamente. Países emergentes crescerão e irão se destacar em todos os aspectos. O crescimento atrai riqueza e o dinheiro atrai mais pessoas. Como conciliar o crescimento da população com o meio ambiente? O jeito, então, é começar desde já! Destruir o planeta não é a forma mais inteligente de garantir nosso sustento no futuro.
            Devemos fazer pelo planeta tudo quanto retiramos dele, mas para isso não precisamos ter ideias mirabolantes, como tentar, sozinho, retirar do mar uma grande mancha de óleo, não precisamos virar revolucionários, nem muito menos fazer parte de uma ONG famosa. Atitudes como reaproveitar a água, economizar energia, separar o lixo eletrônico já fariam uma grande diferença no rumo do planeta. O mundo pede socorro, e a ajuda está dentro de cada um de nós!


                                                          ( Ingrid Serschon, ADM, noturno )