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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A involução humana

Mais um texto corajoso, que denuncia algo muito sério que vem acontecendo com a humanidade... Ficaremos de braços cruzados diante disso? 
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Hamlet disse: “Há algo de podre na Dinamarca”! Se Shakespeare estivesse vivo hoje, provavelmente ampliaria seu campo de atuação e Hamlet diria: “Há algo de podre na humanidade”!
 Uma menina, criança, 12 anos, participante de um programa de televisão com outras crianças, foi alvo de comentários pedófilos e covardes. Sim, porque chamar a mim, mulher adulta, de vagabunda, na minha cara, não fariam, pois sabiam que, no mínimo, levariam um tapa! Agora, escondido atrás de seu monitor, se referir a uma menina de 12 anos dessa maneira, uma menina que não estava se insinuando, que não estava usando roupas provocativas, estava apenas “brincando de cozinha” em rede nacional, é, além de podre, nojento, doentio, covarde!
 Há, sim, algo de podre na Dinamarca. Mas há também na Alemanha, onde o Conselho de ética quer legalizar sexo entre pais e filhos e entre irmãos. Há algo de podre no Brasil, onde uma garota é publicamente destruída porque, no calor de um jogo de futebol, xingou o goleiro do outro time, que era negro, de macaco, mas deixa impune quem se refere a uma criança de 12 anos como vagabunda, e atribui a culpa da pedofilia a “essa molecada gostosa”, como disseram em um dos comentários.
Por favor, não estou dizendo que a garota gaúcha não deveria ser punida pelo seu ato de racismo. Talvez porque eu tenho uma filha da mesma faixa etária, ou talvez simplesmente por que eu penso assim, para mim, qualquer agressão a uma criança é muito pior, seja ela física ou verbal, e deve ser punida de forma exemplar.
 Sim, há algo de podre no Brasil, e não está na Dilma, no PT, nem no Alckmin ou no PSDB. Está em cada um de nós, que permitimos que casos como esses se esfriem e não tomem a dimensão que merecem. Que, por preguiça ou por inércia, não nos indignamos com uma coisa dessas e demandamos punições.
 Há algo de podre na humanidade! Mas como não há um Ctrl + Alt + Del, temos que seguir em frente, acreditando que a humanidade está em evolução!
                                                                       (Iara Milito, ADM, diurno) 



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A rede (anti) social

Neste post, a aluna Mayara convida-nos a refletir sobre o uso nada saudável das redes sociais... Você já parou para pensar nisso? 
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Você já parou para pensar quantas vezes olhou o seu Facebook hoje? E quanto tempo você perdeu no Whatsapp podendo estar na companhia de seus amigos? Hoje em dia, em qualquer lugar a que a gente vá, veremos pelo menos uma pessoa mexendo no seu celular. Será que isso é saudável?
Por curiosidade, resolvi fazer uma pesquisa informal entre meus amigos e perguntar sobre o dia a dia deles e o quanto eles são dependentes do celular. Em algum dos casos, fiquei sabendo que, até mesmo dentro casa, eles conversam entre eles por alguma das redes sociais. Ninguém mais senta na sala em um dia aleatório para bater um papo e contar as novidades, mesmo juntos cada um está vidrado no seu celular sem dizer uma palavra sequer. Nos relacionamentos amorosos, os jovens têm a necessidade de fazer diversas declarações um ao outro pelas redes sociais, mas será que quando se encontram, eles dizem um “eu te amo’’ ao outro? A necessidade de postar alguma coisa para se mostrar ao outro, hoje é mais importante do que o próprio sentimento. Quantos relacionamentos são apenas de Facebook? Uma “falsa felicidade’’ que é transmitida ali, mas que, na realidade, não é nada daquilo.
Uns só falam de futebol, outros sobre o quanto sua religião é a mais correta de todas, a outra só coloca frases de tristeza devido ao fim do seu relacionamento e outros que se dizem os juízes e sabichões, com base em comentários aleatórios que veem na internet, já saem dizendo o que é certo ou errado sem ao menos se aprofundar no assunto. Sem contar as fotos de gente seminuas postadas em busca de algumas curtidas.
O que seria um instrumento para acharmos um colega da escola, para falarmos com um parente distante, de pesquisa, hoje se torna o mal do século. São torcidas organizadas que marcam encontro umas com as outras para brigar; jovens que agendam os famosos “rolezinhos’’ para tumultuar em shoppings; pessoas que compartilham informações erradas causando confusões e até mortes entre tantas outras coisas. As pessoas precisam ter consciência de que uma informação errada, uma vez transmitida, pode causar um estrago enorme. Portanto, devem ter cuidado com as coisas que compartilham. Viu alguma matéria? Pesquise sobre o assunto, vá atrás para saber se realmente é aquilo antes de compartilhar, de julgar.
           Diante dessa realidade, a internet pode afetar a vida das pessoas e dos relacionamentos se não houver controle entre as atividades do dia a dia e os momentos conectados. É necessário que a gente estabeleça horários para seus acessos, crie uma rotina saudável, realizando outras atividades prazerosas e aproveite os momentos perto das pessoas de que a gente gosta, pois são únicos. Além disso, precisamos ter a consciência de que somos responsáveis por tudo aquilo que nós compartilhamos ou postamos em nossas redes sociais já que podemos influenciar pessoas mesmo que não queiramos.
            E você, faz o uso correto da rede social?
Fonte:https://aoquadrado.catracalivre.com.br/impacto/fotografo-apaga-smartphones-de-imagens-para-mostrar-como-a-hiper-conectividade-nos-tornou-solitarios/ 

                                                    (Mayara Moraes, ADM noturno)