IMPORTANTE

Não serão publicados posts e/ou comentários que incitem formas de discriminação ou de violência. Além disso, os textos assinados são de exclusiva responsabilidade do seu autor, não refletindo, necessariamente, a opinião dos demais alunos e da professora. Por essa razão, nenhum texto poderá ser assinado por meio de pseudônimo.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Pequenas" grandes atitudes sustentáveis...

Conforme conversamos em classe, muitas vezes, é por meio de pequenas atitudes que conseguimos promover grandes mudanças... Afinal, tudo está articulado, interligado, e nossas escolhas sempre vão apresentar consequências que recairão sobre nós mesmos! Daí a importância de tomar as decisões certas...
Reveja os vídeos a que assistimos em classe e reflita sobre esses aspectos. Quem sabe não pode resultar um texto bem interessante disso? Lembre-se: essa pode uma de suas 3 pequenas atitudes para tornar o mundo um lugar mais justo, ético e bonito! 

Um dia volta pra você ( WWF-Brasil )

3 Atitudes sustentáveis

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Querido consumidor, você é feliz?


A aluna Thaís Rizzuto também analisa, em seu texto, a questão do lixo eletrônico, relacionando-o à “obsolescência programada”, que foi discutida em classe e num dos posts anteriores. Vale muito a pena ler suas reflexões e ainda assistir ao documentário que ela indica! Vamos lá?
------------------------------------------------------------------------------
             Com tanta tecnologia em nossas mãos, torna-se invisível o mundo que construímos durante estes anos. O que era necessidade tornou-se satisfação, é assim como consumimos. Matamos a pouca natureza que nos resta e a destinamos às indústrias para serem intoxicadas enquanto estas poluem nosso ambiente. Mais tarde, o marketing irá anunciar os produtos como a última geração e lá estaremos nós comprando tudo o que nossa economia permite. Para quê? Em pouco tempo, jogaremos estes no lixo e os substituiremos por novos tóxicos. Se realmente queremos ser contra este “fim do mundo”, precisamos aprender a reduzir o consumo destes avanços poluentes.
            Alimentos industrializados, cosméticos, carros, eletrônicos... Todos estes produtos que tanto amamos não são nada inofensivos e já desde crianças a nossa saúde está sendo agredida por tais produtos. Entretanto, como nos preocuparmos com esses malefícios? A TV nos educa com suas imagens falsas pensando que estamos em boas mãos, enquanto para os fabricantes é mais um modo de acelerar sua economia. Assim como ajudamos o marketing a evoluir, acabamos colaborando para que milhares de crianças deixem seus estudos para produzir nossos desejos.
            Existem certas situações em que o consumo compulsivo é desnecessário, porém já está tudo calculado para o bem dos fabricantes. Lamentavelmente os produtos eletrônicos têm sua própria vida útil. Quando uma peça falha, tentamos repará-la, porém custa mais caro do que comprar um novo produto, restando-nos, assim, uma única alternativa: jogar no lixo. 
            A água tornou-se o assunto mais destacado por toda esta preocupação ambiental. Se realmente estamos preocupados pela nossa saúde, por que deixamos de beber água da torneira? Ela é ruim... No entanto, refrigerante e cerveja são ótimas para nossa saúde? O próprio marketing é irônico, mas ainda não visualizamos seu lado oculto. Água engarrafada produz grande impacto quando da fabricação do rótulo, tampa e garrafa, sendo que, depois do nosso consumo, este será descartado. Cuidaríamos melhor do meio ambiente investindo em água filtrada e, com isto, evitando o desperdício de energia e petróleo.
            Ter qualidade de vida não significa possuir uma mansão, um carro e encher sua autoestima com mais produtos, assim é como a sociedade econômica quer nos enganar para crescer... Mas, na realidade, devemos nos preocupar em ter boa saúde e consumir o necessário para sustentar-nos. Infelizmente não vivemos em um mundo descartável e, se dependemos tanto dele, por que deixamos estas matérias-primas e recursos se extinguirem?
            O documentário Comprar, tirar, comprar (2010 – Espanha) explica mais sobre a obsolescência programada, nosso mau hábito de consumismo do qual somos vítimas (e até mau exemplo para futuros consumidores) diariamente. Abrange várias curiosidades e o que nos foi ocultado durante este tempo, assim como nos mostra onde nosso lixo eletrônico é depositado e ainda uma realidade sobre a qual refletir.


Fontes:  História das coisas - Annie Leonard ( YouTube)
             Comprar, jogar fora, comprar
                                                                                 
                                                                                ( Thais Rizzuto, ADM, Diurno )


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um problema oculto: LIXO ELETRÔNICO

Ainda abordando o problema do descarte do lixo eletrônico, tão atual nessa geração Y e Z, a aluna Vanessa Mathias escreveu um texto bem interessante. Vamos lê-lo?
--------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Muito se fala em sustentabilidade, porém, quase nada se faz em prol dela. O problema maior está no fato de que muitos não sabem o que significa ao certo e, justamente por esse motivo, desconhecem os danos que podem provocar à natureza no seu dia a dia, sem ao menos se dar conta disso.
Crianças, jovens e adultos andam cada vez mais apressados e, por eles, passam despercebidos detalhes do nosso cotidiano que mais tarde poderão mudar o rumo da nossa história. Já não basta a poluição do ar e do meio ambiente, agora temos outro problema em pauta: o LIXO ELETRÔNICO.
Na verdade, esse dilema sempre existiu, mas evidenciou-se apenas agora, pelo simples fato de que o consumismo exacerbado da população disparou, e nós, preocupados em consumir materiais de última geração, esquecemos que eles possuem sua vida útil e certamente precisarão de um descarte que não danifique o meio ambiente.
Para entendermos melhor sobre o assunto, é necessário que conheçamos alguns dados reais e precisos sobre o lixo eletrônico. Segundo informações do site Terra (www.terra.com):

·               Esse lixo é feito a partir de materiais altamente corrosivos ao meio ambiente, prejudicando o solo, os lençóis freáticos e consequentemente o ar, quando mal descartados;

·               Ele representa 5% de todo o lixo produzido no mundo; isso significa que 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano são descartados pela população mundial;

·               O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2013 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades.

Esses são dados quase que inacreditáveis e a tendência é piorar se não começarmos desde já a modificar os nossos hábitos quanto à preservação do nosso meio ambiente, do local em que vivemos. O que esperamos? Um mundo melhor? Mais sustentável para que as próximas gerações possam usufruir dele? Somente agora quando o problema está no pico da gravidade é que começamos a perceber os estragos que estamos causando.
O segredo de tudo isso está no fato de que um país considerado desenvolvido não é aquele que apenas produz altas tecnologias, mas sim o que possui exatamente a ideia programada do que fazer com os aparelhos eletrônicos após sua vida útil, que sabe qual é a melhor destinação para eles.
Não menos importante que o desenvolvimento financeiro, o componente cultural interfere com grande peso no país, e para progredirmos culturalmente é necessário cuidar do meio ambiente que nos cerca e que, inevitavelmente, permite a nossa existência.

                                        ( Vanessa Matias F. da Silva, ADM, Diurno )

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cultura sustentável

Este texto, escrito pelo aluno Artur Meireles, aborda um aspecto bastante interessante da reflexão sobre sustentabilidade, integrando-a à cultura e à arte. Vale muito a pena ler! Aproveitem também para assistir ao vídeo e visitar o site sugerido. 
-------------------------------------------------------------------------------------------
         Não se pode falar em sustentabilidade sem pensar em cultura.
        Muito se fala sobre preservar, reciclar, não poluir, consumir de forma consciente e outras atitudes em prol do nosso planeta, mas a realidade tem sido outra. Infelizmente, ainda vivemos numa sociedade inconsequente e ligeiramente alienada pelas praticidades do mundo moderno.
       Quantas pessoas têm o hábito de buscar algum lançamento de filme que não esteja em cartaz nos grandes cinemas, um livro que não tenha virado filme ou um disco que não toque nas rádios ou na “balada”? Poucas, pouquíssimas!
      Você se pergunta: “Aonde ele está querendo chegar?”. Uma população ignorante (não estou falando sobre grau de escolaridade) nunca será uma população consciente.
        Desde 2006, em Itumbiara, cidade do interior de Goiás, nasceu o Timbalata, um projeto socioeducativo com o objetivo de incentivar crianças e adolescentes a melhorar sua realidade social. Os professores de percussão juntamente com as crianças transformam sucata (latas de tinta, tambores, baldes e diversos outros materiais) em instrumentos de percussão. Ao mesmo tempo em que se reaproveita o material - sem valor - em algo tão importante para o trabalho com as crianças, geralmente de áreas pobres e marginalizadas, as inclui como parte ativa do movimento sustentável e cultural, com apresentações artísticas em diversos estados, apresentando seus números musicais, utilizando apenas os instrumentos feitos por eles mesmos com material reciclado.
        Outro grande exemplo é o músico multi-instrumentista, compositor, artista plástico, luthier e artista educador Fernando Sardo, que, desde 1989, ministra oficinas de música e luteria (arte de construir instrumentos musicais), visando à democratização da cultura e da educação.  Desde 1980, construiu mais de 100 instrumentos musicais com matérias-primas alternativas e esculturas sonoras e vem ensinando a jovens de todas as classes sociais a arte da construção de instrumentos “politicamente corretos”. Essa pesquisa caracteriza as suas composições musicais que contêm uma grande variedade de timbres e sonoridades. Dentro de seu vasto acervo de instrumentos sustentáveis, destacam-se aqueles feitos com papel, metais, materiais orgânicos e plásticos.
            O trabalho de Fernando Sardo é muito bem apresentado em seu website (http://www.fernandosardo.com.br) e também no vídeo Musicagen.

   
        Musicagen é um documentário que apresenta um tipo de arte que os autores classificam como música de invenção, em que se tenta fazer uma espécie de contraponto entre a música de Sardo, inclassificável, e a música "oficial", representada, por exemplo, por dois maestros - Daniel Misiuk e Júlio Medaglia, ambos demonstrando certo ar de “indigestão” sobre a música experimental de Fernando Sardo e seus instrumentos alternativos. Esse tipo de reação demonstra muito bem como a maioria das pessoas ainda são avessas às novas possibilidades, sejam elas culturais, tecnológicas, alimentícias, etc. (Ou vai me dizer que você nunca ouviu nenhum questionamento sobre a qualidade de algum produto reaproveitado ou reciclado?).
           Portanto, os maestros refletem com perfeição a maioria das pessoas de personalidade conservadora. A maioria das coisas novas causa uma sensação de desconforto e, na sustentabilidade, não é diferente, pois reflete mudança de hábitos.
     Se você não for uma pessoa sustentável, não será capaz de colaborar com a sustentabilidade do mundo, então, comece dentro de você, depois dentro da sua casa, para, a partir daí, entrar na causa global. Busque culturas alternativas, saia do óbvio, fuja da zona de conforto! Dê bons exemplos antes de cobrar boas ações dos outros. O planeta agradece.

Fontes: PETI Itumbiara (http://petiitumbiara-go.blogspot.com)
            Fernando Sardo (http://www.fernandosardo.com.br)
            Documentário Musicagen – 2008 - Edu Felistoque e Nereu Cerdeira
( Escrito por Artur Meireles, ADM, Diurno )

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Atitude Sustentável

Oba! Mais um texto escrito por vocês... A Giselle, aluna de Administração do Diurno, indicou também um vídeo bem interessante. Depois de lerem tudo, deem sua opinião! Lembrem-se de que o blog é de vocês e pra vocês.  ; )
---------------------------------------------------------------------------
“O mundo que deixaremos para os nossos filhos 
depende dos filhos que deixaremos para o mundo.” 
( Mario Sérgio Cortella ) 

        O que difere o ser humano dos seres irracionais? É a capacidade de ser racional, como o próprio nome já diz, de raciocinar, de pensar, de agir com consciência de nossos atos. Isto é algo que nos encanta, que nos leva à condição de sermos capazes de tomarmos decisões e atitudes corretas, porém muitas vezes agimos sem pensar, voltando a atitudes primitivas. 
        O dia a dia é tão corrido, atribulado, que deixamos de lado o essencial da vida (a nossa vida). É preciso um olhar diferenciado para as coisas mais simples, seja o ar que respiramos, a água que bebemos, o alimento de cada dia, que são recursos naturais não renováveis, essenciais para nosso consumo, e que sem os mesmos torna-se insustentável nossa sobrevivência na Terra. 
         Pequenas atitudes sustentáveis praticadas por nós podem e poderiam ter evitado muitos acontecimentos tristes ocorridos nos últimos tempos. É um dever nosso contribuir para o crescimento econômico de maneira mais consciente. O homem moderno tem consumido as riquezas naturais numa escala maior do que podem ser produzidas. É um consumo descontrolado, e inconsciente, não se preocupando com o mundo que deixaremos para as futuras gerações das quais nossos descendentes farão parte. E não queremos que nossos netos tenham um ambiente hostil para se viver. 
          Faz toda a diferença, por exemplo, evitarmos sujar o ambiente em que vivemos, não poluir nossas riquezas, utilizá-las e reutilizá-las com responsabilidade, seja com um gesto simples de jogar o papel no lixo, fechar a torneira ao escovar os dentes, reaproveitar os alimentos que não foram consumidos, reeducar a si mesmo e educar os próprios filhos, são atitudes simples de serem feitas. 
          O respeito ao próximo também tem de ser levado em consideração, pois hoje vivemos num momento de egocentrismo e falta de altruísmo, pensando em nós mesmos e esquecendo que antes de mais nada, é preciso conviver em sociedade. 
           Não adianta somente falar em sustentabilidade e dizer que é atuante, é preciso que na prática isso ocorra, e que com atitudes e ideias possamos contribuir para que não venha a faltar o básico até mesmo para nossa geração, que dirá para as próximas. 
              Reeducar é preciso para que se eduquem os que estão por vir. É necessário um despertar para a VIDA, para que essa sobreviva. 
( Giselle Comegno, ADM, Diurno )

Fonte: Sebrae ( conhecerparaempreender.com )

Assista também a este vídeo sugerido pela Giselle:

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Nome do "blog"

Olá, pessoal,
Encerrou-se ontem a votação para a escolha do nome do nosso blog e o título preferido foi "Ideias e ideais", com 55% dos votos. Parabéns a todos que exerceram seu direito de opinar! Tenham um excelente e "sustentável" Carnaval ( em todos os sentidos, hem, pessoal? ) ; )
Abraços,

Profa. Cristina. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O problema do lixo eletrônico

Oi, pessoal,

Conforme conversamos em classe, o tema desta semana é a produção excessiva de 
lixo eletrônico e o problema do descarte. Leia a reportagem da Veja e reflita sobre os aspectos que ela aponta.
------------------------------------------------------------------------------------
O drama do entulho eletrônico
Em Veja Sustentabilidade (edição especial, dez. 2011, p. 74-82)
            

             Nos movimentados portos de Karachi, no Paquistão, cargueiros provenientes de Dubai transportam contêineres com peças velhas e quebradas de computadores. O lixo eletrônico recolhido vem dos Estados Unidos, Japão, Austrália, Inglaterra, Kuwait, Arábia Saudita, Singapura e Emirados Árabes. Esse material (carcaças de discos rígidos, monitores, impressoras ou mesmo aparelhos inteiros) é reciclado no bairro de Sher Shah. Ali, mais de 20000 pessoas vivem da reciclagem, que é feita sem cuidados com o meio ambiente ou com a saúde. [...]
            "O lixo eletrônico é um dos problemas de mais rápido crescimento no mundo", disse à VEJA a consultora Leslie Byster, da ONG International Campaign for Responsible Technology (Campanha Internacional pela Tecnologia Responsável). [...].
            O relatório ambiental de 2010 da ONU sobre lixo tecnológico calcula que são produzidos anualmente 50 milhões de toneladas. O relatório também prevê que o volume de dejetos procedentes de computadores abandonados crescerá 500% em países como Índia, China e África do Sul até 2020. O Brasil, o México e o Senegal são, entre as nações em desenvolvimento, os campeões mundiais de e-lixo per capita, com 0,5 quilo anual produzido por habitante.
            O quadro brasileiro pode ser ainda mais grave. Segundo a profa. Wanda Gunther, da Faculdade de Saúde Pública da USP, faltam dados e estudos nacionais amplos sobre o problema. Mas o crescimento econômico fará aumentar a podridão eletrônica, em um caminho natural do capitalismo. As pessoas tendem a trocar seus produtos, passando à frente os já velhos e ultrapassados. Querem o novo, e o destino final do que já não presta, ou não tem interessados na cadeia econômica, é o descarte. Simples assim.
            O nome do jogo, nesse caminho, é obsolescência programada, recurso de administração desenvolvido nos anos 20 pelo americano AIfred Sloan, então presidente da General Motors. Sloan criou um mecanismo, hoje tão natural que parece ter existido desde tempos imemoriais, de modo a atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios. Bill Gates, fundador da Microsoft, usou a estratégia nas atualizações do Windows, o onipresente programa de computador. Mais recentemente, a obsolescência programada virou regra nos produtos da Apple. O iPad foi lançado em janeiro de 2010. Em março de 2011, surgiu o iPad 2. Há rumores de que já em fevereiro de 2012 seja anunciada a versão 3.
            No início dos anos 90, a vida média de equipamentos eletrônicos nos EUA era de quatro anos, num casamento entre a qualidade do material usado para o hardware e a espantosa velocidade de desenvolvimento dos softwares. Hoje, a vida média é de um ano e meio. Segundo Neil Maycroft, professor da Lincoln School of Art & Design, da Inglaterra, a curta existência dos aparelhos é resultado de dois fatores. "De um lado, os produtos são feitos para durar pouco. De outro, há a obsolescência estilística", diz. "Somos regidos pela cultura de trocar a cada ano de modelo - de computador, de tablet, de celular - quando o antigo ainda funcionava muito bem", diz Maycroft. Trata-se de uma das características mais evidentes de nosso tempo, o efêmero a impor hábitos.
            [...] como salienta o especialista em sustentabilidade britânico James Clark, da Universidade de York, não haverá solução sem a conscientização das vantagens econômicas envolvidas na reciclagem do lixo eletrônico. "O Japão, graças a um programa benfeito de reaproveitamento de equipamentos, hoje acumula três vezes mais ouro, prata e o metal índio (usado na fabricação de telas de cristal líquido e painéis solares) do que o mundo usa anualmente", diz Clark. Iniciativas como a japonesa, na contramão da deposição pura e simples, numa selva de malversações e contrabando, alimentam um negócio interessante, e de futuro, desde que organizado e com regras claras. O mercado de reciclagem do lixo eletrônico crescerá dos 5,7 bilhões de dólares atuais para 15 bilhões de dólares até 2014. Há solução para o drama do lixo eletrônico, e ela é limpa.

Uma alternativa sustentável 
Empresa no Texas compra monitores e recicla componentes e fabrica TVs baratas para países pobres.
-----------------------------------------------------------------------------
             Assista a este vídeo e conheça o trabalho sério e eficiente de uma indústria de reciclagem no Japão, a qual separa e reaproveita praticamente tudo dos e-lixos.  


Jornal Nacional - 03/05/2010.

            Você sabia que, em Santos, há um Centro de Reciclagem de Lixo Eletrônico? Para conhecer esse trabalho, acesse http://www.fundacaosettaport.blogspot.com/2011/10/centro-de-reciclagem-de-lixo-eletronico.html  
            Para aprofundar seus conhecimentos, acessem outros vídeos sobre lixo eletrônico no link do YouTube. 
-----------------------------------------------------------------------------        
          E aí, como lidar com o apelo de comprar todas as novas tecnologias ? Você acha que é possível resistir ? O que poderia ser feito para não virar um "dinossauro" da tecnologia, e ainda assim não produzir   indiscriminadamente mais lixo eletrônico? Quais suas ideias sobre isso ? Como as instituições (governo, indústria, comércio) poderiam contribuir com a busca por soluções desse problema? 
          Vamos lá: escreva, pesquise, faça sua voz valer !
             


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uma segunda chance

Leiam outro texto escrito por um de seus colegas de curso, também da turma do Diurno. Reflitam, inspirem-se, comentem... Estou gostando de ver!!! ; )

"Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, 
portanto, hoje é o dia certo
para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." 
(Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama)


      “Sustentável” tem origem no latim sustentare (sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar). Esse termo é utilizado pela ONU desde 1979 para alertar o mundo inteiro sobre os efeitos do uso descontrolado e incorreto dos recursos naturais pelo homem.
Pois bem, os governantes não deram muita atenção para o alerta que a Organização das Nações Unidas faziam desde o século passado, abusando das riquezas de seus países sem ao menos conscientizar a população dos efeitos futuros que aqueles atos causariam.
Agora passadas pouco mais de 3 décadas, a humanidade sofre com os efeitos do aquecimento global. Terremotos, furacões, tsunamis, vulcões voltando à atividade, estações que antes eram bem definidas e hoje já não se pode dizer se estamos no inverno ou no verão... Tudo isso é resultado do que fizemos lá atrás. 
O caso é que a população mundial, não só os brasileiros, tem o péssimo hábito de deixar os problemas para a última hora.
O carro elétrico, por exemplo, existe desde 1830. Em 1920, praticamente todos os táxis de Nova Iorque eram movidos a bateria juntamente com os bondes das cidades que também eram elétricos. Mas, por um jogo muito forte de interesses dos barões do petróleo, os carros elétricos foram banidos, e, vejam que engraçado, em pleno ano de 2012, a área em que as montadoras mais investem em pesquisas de desenvolvimento é a de carros movidos a eletricidade.
Mas nem tudo é de todo mal, o homem hoje percebeu que sem o meio ambiente e seus recursos ele não existiria. Novas tecnologias sustentáveis estão sendo desenvolvidas, a população mundial está sendo conscientizada para repensar seus hábitos e modos de vida, governos ao redor de todo o planeta desenvolvem programas e leis de preservação do meio ambiente, empresas se comprometem com o reflorestamento e atividades socioambientais. Nunca no mundo inteiro, houve tanta movimentação e preocupação com a questão ambiental.
O hábito de sustentar e preservar a natureza nada mais é do que sustentar e preservar nosso próprio lar. Vamos cuidar da nossa casa. Sustentabilidade não está só em grandes projetos de reflorestamento e pesquisas científicas bilionárias. Sustentabilidade também é não jogar papel de bala na estrada, dar o destino certo para o lixo, ser consciente no uso da água, entre muitas outras atitudes.
ATITUDE: essa é a palavra que melhor se encaixa ao termo sustentabilidade, um ato isolado dificilmente vai fazer a diferença, mas se cada um dos 7 bilhões de pessoas ao redor do globo adotar esta atitude de se conscientizar, meus amigos, com certeza o mundo pode ser um lugar muito melhor para se viver.
(Diego Salomão Schleetz, ADM, Diurno)


domingo, 12 de fevereiro de 2012

O que é sustentabilidade?

Para assumirmos posturas “sustentáveis”, é preciso saber direitinho o que isso quer dizer... Vamos conhecer a definição de 2 conceitos importantes. Segundo fontes citadas no Dossiê Universo Jovem 2008 – Sustentabilidade, da MTV (2008, p. 74),   
Sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas. (Relatório de Brundtland). É importante lembrar que esse conceito tem suas bases em três eixos: postura ambiental ética, postura social justa e viabilidade econômica.”
Consumo sustentável ou consumo consciente é “o consumo com consciência de seu impacto e voltado ao equilíbrio entre a satisfação pessoal e a sustentabilidade."
Assista a esta animação (bem curtinha!) da WWWF-Brasil sobre as inter-relações existentes no mundo e perceba como tudo está articulado, interligado, conectado! 
A ação pode até ser somente MINHA, mas o efeito será sempre NOSSO! Pense nisso!

Este outro vídeo amplia a discussão sobre essa inter-relação, apontando a complexidade do mundo, do conhecimento e de nossas ações. É necessário pensar “o mundo fora do ovo”... O quê? Ovo??? Como assim?!!! O que isso quer dizer ? Ora, veja o vídeo e fique sabendo... 

Depois, você pode escrever um texto, explicando ideias de como você pode agir “fora do ovo”. ; ) 

Libertando o pensamento

Que alegria postar o primeiro texto de vocês... Quem inaugura o nosso blog é a Beatriz Marques, da turma de ADM do Diurno. Que seja o primeiro de muitos, hem, pessoal? ; )
-------------------------------------------
         Nunca pensei que estaria escrevendo um texto sobre sustentabilidade em um sábado, sabendo que não era para nenhum trabalho valendo nota para a faculdade, mas sim para a matéria que nunca foi das minhas prediletas; o português. Tudo porque no 3º dia de aula da faculdade, em uma quarta-feira, tive aula de português. Já fui para o caminho da escola pensando: “Que saco que vai ser hoje, só português”. 
         E logo no começo da aula já “dei com as línguas nos dentes”! Fiquei completamente envolvida no assunto e como a classe interagia. A partir daí começou o assunto: sustentabilidade. O que é? De onde surgiu? Será que é bom? Será que é ruim? 
         Pra mim, a sustentabilidade é uma das decisões mais importantes que o homem teve oportunidade de tomar, não só uma decisão, mas sim um comprometimento com o meio ambiente, o nosso bem-estar e as futuras gerações. A sustentabilidade é uma maneira ecológica de suprir as necessidades do homem, o seu desenvolvimento, sem agredir o meio ambiente, usando recursos naturais. 
         Sempre via, em jornais e TV, notícias falando sobre o desmatamento de um modo impróprio, um tremendo de um descaso com a natureza. Como precisamos da natureza, ela também precisa de nós. É como num ciclo, se arrancam árvores, pois precisam do tronco ou do látex para matéria-prima, por que não a plantar de volta? 
         Outro item que eu acho importantíssimo, e que nós escutamos há pelo menos cinco anos, é a preservação da água. Controlando a água que usamos, não poluindo e usando sem desperdícios, vai ter para todos. 
         Hoje em dia existem diversas maneiras de cooperar com a natureza, isso é a sustentabilidade. Ser compreensível com o meio ambiente hoje, para ele nos ajudar a ter amanhã. Assim, as nossas futuras gerações vão poder se desenvolver e ter uma boa qualidade de vida.
(Beatriz Marques, ADM, diurno)