IMPORTANTE

Não serão publicados posts e/ou comentários que incitem formas de discriminação ou de violência. Além disso, os textos assinados são de exclusiva responsabilidade do seu autor, não refletindo, necessariamente, a opinião dos demais alunos e da professora. Por essa razão, nenhum texto poderá ser assinado por meio de pseudônimo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Basta de humilhação – Fim do Assédio Moral

Neste post, a aluna Juliana aborda um problema contemporâneo e suas implicações. Vamos saber mais ?
----------------------------------------------------------------------

          Apesar de ter chegado ao Brasil apenas em 2000, o assédio moral é um problema que já vem passando de geração a geração em pequenas e grandes empresas.  Em 2009, após ler uma reportagem que falava de uma moça que sofria maus tratos em seu serviço, resolvi pesquisar sobre o tema e percebi que, apesar de sério e polêmico, é um assunto vetado pelas empresas e, principalmente, pelos seus funcionários.
Mas, afinal, o que é assédio moral? Você já passou por isso? Está passando? Conhece alguém que esteja?
Segundo o site Assédio moral no trabalho

Assédio Moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes, dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Um exemplo de como isso é tão real é que, alguns meses atrás, eu presenciei um assédio moral em público, em um grande shopping aqui do litoral, em que um subordinado que se achava o dono do estabelecimento, estava humilhando sua funcionária, fazendo-a chorar em meio à multidão que passava ao seu redor. Informei ao funcionário que isso era assédio moral e que ele, por sua vez, deveria pagar pelos seus atos... Mas a vítima, como quase todas, ficou com medo de fazer a denúncia.
Torno a dizer que casos como esse devem ser denunciados. Para isso, é preciso: 
  • Anotar com detalhes todas as humilhações sofridas dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário;
  • Procurar a ajuda dos colegas;
  • Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instâncias, como médicos ou advogados, assim como Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos, Conselho Regional de Medicina, entre outros. 
Na verdade, em primeiro lugar, sempre procure sua família, amigos ou colegas, pois o afeto e o carinho são muito importantes.
Eu espero que, além de um simples texto deixado aqui, este post sirva também como um abrir de olhos, para você que passa por isso ou que conhece alguém que passa por isso. Passe esta mensagem adiante: "Assédio moral é crime! Vamos dar um basta na humilhação."


( Juliana Sant, Ciências Contábeis )

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Por que estamos consentindo com o que há de errado?

Neste post, Tiago levanta uma reflexão extremamente atual e relevante... Leitura mais do que recomendada!
------------------------------------------------------

            Na transição da minha fase adolescente para fase adulta, comecei a me deparar muito com as frases:  "Fazer o quê?  É assim mesmo, isso sempre acontece. Isso não tem jeito, já se tornou normal. Não adianta ficar nervoso, sempre foi assim.", NÃO, NÃO FOI SEMPRE ASSIM. Como que uma floresta ser incendiada por um balão ou uma pessoa ser morta em um assalto ou um político roubar e aceitar propina pode ser considerado normal? Sei que as pessoas acabam se acostumando com essas barbaridades, que estão acontecendo cada vez mais frequentemente, mas começar a consentir com isso, acreditando que isso é normal, é a pior maneira de lidar com essa situação. Temos que, cada vez mais, nos indignar, discutir, brigar se preciso, mas buscar uma forma de mudar.
Às vezes, até fico confuso, pois cada vez mais pessoas me consideram radical, exagerado, intolerante, e acabo me questionando quem está correto, todas essa pessoas que consideram tudo normal ou eu?
É só aparecer um assunto ou um acontecimento mais polêmico que acabo discutindo com alguém, não consigo concordar com "policiais ajudando quadrilha do jogo do bicho, professores que ainda não aceitam a tecnologia como uma ferramenta que auxilia os estudos, falta de médicos em um país como o Brasil, a desvalorização dos professores", entre muitos outros assuntos que a maioria das pessoas prefere nem  discutir, pois acredita não ter solução.
Essa mobilização de pessoas que aconteceu recentemente nas maiores cidades do Brasil, em sua maior parte protestantes pacíficos e com ótimos ideais, me deu mais esperança e mais força para continuar me indignando e discutindo, pois me fez acreditar que existem, sim, pessoas que ainda acreditam que algo pode mudar, que nós podemos fazer algo e que nossa sociedade pode, sim,  se tornar NORMAL.
                             ( Tiago Rafael Braga Santos, Ciências Contábeis )

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Transporte público no Guarujá

Mais um post da turma de ADM ! Este é do Fábio Pagetti, que nos leva a refletir sobre os problemas advindos da falta de um transporte público de qualidade. Conheça as ideias dele...
------------------------------------------------------------------------
           Moro na cidade de Guarujá e tenho problema com transporte público há muito tempo. Sofremos com tarifas absurdas, grande tempo de espera e com o desconforto durante a viagem. Pagamos dois reais e oitenta centavos para fazer qualquer viagem no município, não importando se você vai até a esquina ou até um pouco mais longe, e temos que aceitar isso, pois é a única opção de transporte, não temos concorrência e nenhum outro tipo de transporte mais econômico ou confortável.
           Esse monopólio é extremamente prejudicial para quem depende dele pra tudo, como eu. Temos que ficar meia hora no ponto para se locomover de um bairro para o outro, sendo que, se você for a pé, é mais rápido. Porém, nem todo mundo tem pernas e disposição para isso. Acho isso um absurdo, ainda mais em uma cidade pequena como o Guarujá.
              Além de depender do transporte no Guarujá, utilizo também em Santos para estudar. Porém, em Santos é tudo maior, e mesmo assim, vejo a situação muito melhor do que no Guarujá. Cada vez mais linhas em circulação, opção de um transporte mais confortável como o ônibus seletivo, e mais rápido. Agora, estão modernizando a cidade com novos modelos de ônibus, com ar condicionado e Wi-Fi, então o dinheiro parece ser bem gasto.
              O problema do Guarujá poderia ser resolvido facilmente, cobrando melhorias da empresa Translitoral, ou então criando uma concorrência, que iria consequentemente gerar melhorias e agilidade no transporte da população. Para quem não utiliza desse transporte, está tudo lindo e maravilhoso, pois não sabe o que passamos. E quando vamos às ruas reivindicar melhorias, somos taxados como vândalos e vagabundos por muita gente que não sabe o que realmente acontece.
               Estamos muito perto da copa e infelizmente vamos passar vergonha diante do resto do mundo, pois o transporte é só um dos inúmeros problemas que temos no país. Está na hora de começarmos a nos movimentar para mudar isso, sair dessa zona de conforto e reivindicar uma vida melhor!

                                  ( Fábio Pagetti, ADM, noturno )


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Respeitando a sua escolha

Neste post, Lucas, aluno de Contábeis, expõe sua opinião sobre um tema polêmico, a respeito do qual é importante se informar. Vamos conhecer suas ideias ?
----------------------------------------------------------------

         Uma das grandes conquistas que obtivemos no ano de 2012 foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo a liberdade à grávida de optar pela interrupção da gestação de um feto anencefálico. Mas o que seria um feto anencefálico?
       Segundo a Wikipédia, anencefalia é uma malformação no tubo neural, levando à ausência do cérebro, da calota craniana e do couro cabeludo. Com esses impedimentos, a possibilidade de sobrevivência do feto é mínima, muitas vezes o mesmo nem consegue adquirir “personalidade civil”, ou seja, nascer.
       Já estava na hora do país do carnaval, do futebol e das belas mulatas obter realmente sua liberdade de escolha. Tal liberdade almejada já se estabeleceu no continente europeu, onde, dos 47 Estados, 32 autorizam a interrupção da gravidez quando detectada alguma anomalia fetal, como a anencefalia, por exemplo. Dessa forma, com essa decisão do STF, evidenciou-se que, cada vez mais, as decisões judiciais estão sendo tomadas sem intervenções de crenças religiosas, o que não acontecia anteriormente. 
         Assim, uma grávida, quando optar pela interrupção da gestação de um feto anencefálico, ficará claro que escolheu diminuir seu sofrimento e não passar por uma tortura que pode prejudicar ainda mais não só seu psicológico, mas sim de todos os envolvidos. 
Ainda que as legislações do nosso país conduzam ou, até mesmo, limitem a nossa liberdade, decisões como essa nos dão a esperança de que nosso livre arbítrio esteja sendo respeitado, o que já seria um grande avanço na democracia de nossa nação.
                                            ( Lucas Pontes, Ciências Contábeis )

Para mais informações, acessem:

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/supremo-decide-por-8-2-que-aborto-de-feto-sem-cerebro-nao-e-crime.html
http://www.conjur.com.br/2012-abr-12/maioria-paises-europeus-permite-aborto-feto-anencefalo