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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ser sustentável devia ser proibido...

Este post está simplesmente bárbaro!... Inspirada pelo vídeo a que assistimos em aula - "Ler devia ser proibido", dos alunos da UNIFACS/Salvador, a aluna Nayene criou um vídeo, ironizando a ideia de que "ser sustentável devia ser proibido"...
Genial ! Assistam e comentem ! Vale MUITO a pena!
#orgulhosa#
(Nayene Constantino Chaptiski , ADM, noturno)

domingo, 25 de novembro de 2012

Um mundo sustentável

Neste post, o aluno Diego, de ADM, discute alguns pontos interessantes sobre o possível "desperdício" que se tem com o material escolar... Vamos conhecer as ideias dele ? Leia e deixe seu comentário.
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         O que seria um mundo sustentável? Seria a prática de reutilizar, reciclar e economizar? Vamos imaginar o quanto de embalagens e produtos todos consumimos em um dia, um mês e um ano. Realmente é incontável o número de embalagens, papéis, plásticos entre outros, que podemos consumir em um dia.

           Aprofundando-nos na sustentabilidade no ensino de nosso país, vemos que todo o ano tem a volta às aulas e um grande fluxo de alunos entrando e saindo dos ensinos fundamental e médio... Imaginemos quantos quilos de cadernos, folha de fichários, papel sulfite, entre outros, são comprados para utilização no decorrer do ano letivo. Ao final do ano, quantas pessoas arquivam em suas casas tudo que usaram no ano para poder fazer consultas, ou mesmo lembrarem-se de tudo que aprendeu? Menos de 15% da população de estudantes fazem isto, quando acaba o ano, acredito que a primeira coisa de que se livram é dos cadernos, apostilas, fichários, enfim, quando quilos de papel são jogados fora de maneiras inadequadas para o meio ambiente?
          Grandes instituições de ensino como universidades, faculdades e algumas instituições públicas adotam o sistema de “Portal do Aluno” em que os estudantes que possuem computador em suas casas podem ter a matéria dada no dia, ou da próxima aula, sem ter que imprimir. 
       Este método de ensino passa a ser ecologicamente sustentável por descartar a opção de utilizar o papel. Mas e para os alunos que não possuem computador em suas casas? Como teriam ao acesso a informações de suas matérias? 
         Hoje, quantos tipos variados de tecnologias possuímos ao nosso redor? Caso as instituições de ensino e o governo disponibilizassem equipamentos eletrônicos em sala de aulas como ipads, notebooks, computadores em cada sala de aula, para cada aluno, haveria uma grande redução de lixo a cada ano, fora que grande parte da população que não tem condições financeiras para adquirir equipamentos eletrônicos, obteria o conhecimento de como manipulá-los, servindo também para seu currículo ao procurar empregos. 
          É importante dizer que, com um manuseio adequado de cada indivíduo na utilização do equipamento eletrônico, o equipamento poderá ter uma vida útil de mais de 5 anos, não gerando um grande lixo eletrônico, o que poderia também causar males ao meio ambiente. 
           Caso este sistema seja implementado por todas as instituições de ensino público e privado, teríamos grandes benefícios para a sociedade como investimento pessoal e profissional, alto nível de redução de lixos e desmatamento das florestas, preservando o meio ambiente, e ainda poderia diminuir a porcentagem de pessoas sem estudo. 

( Diego Loscheck, ADM )

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que será de nós?...

Que delícia ler este post da aluna Camila, da turma de Contábeis... Quantas doces lembranças, quantas importantes reflexões... Você também vai adorar! 
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            Ainda nessa semana, estava eu discutindo com um amigo que mora em São Paulo, sobre qual seria o melhor lugar para se viver. Eu o atacava através do trânsito caótico, do barulho interminável, das pessoas frias, da distância de tudo que havia em nossa capital. Ele, por outro lado, criticava a vida “calma” que nós, caiçaras, tínhamos, e a falta de opções de lazer. A discussão seguia e, então, recebi um golpe inesperado: “Nós temos o Pacaembu e, em breve, teremos o Fielzão! E, então, o que me diz?” Aquilo, sim, era de acabar com qualquer corinthiana roxa como eu, que nunca tivera a oportunidade de ver seu time em campo e gritar gol ali, ao vivo e em cores. Restou-me apenas um último argumento: “Eu tenho o mar.”
            Depois de alguns minutos, surgiu em minha tela a seguinte resposta: “Sorte a sua, tudo o que eu vejo é a sujeira do Rio Tietê”. Sim, a batalha estava ganha. Depois de ostentar meu sorriso por alguns segundos, eu percebi o quão ruim aquilo realmente era. Como seria a minha vida se eu não pudesse ver o mar? Aquele mar onde, por tantas vezes, me perdi em pensamentos, nos momentos de raiva, de angústia, ou na dúvida diante de uma decisão difícil a ser tomada... Aquele mar em que eu aprendi a nadar, onde ficaram tantas gargalhadas de encontros com os amigos, tantos beijos com gosto de sal. E, então, uma ideia me amedrontou: e se o meu mar se tornasse um Tietê? E, para minha tristeza, aquela era uma ideia não tão impossível  quanto eu gostaria que fosse.
            E, então, os pensamentos foram além. Pensei em como me fazia bem ver a lua, e suas “filhinhas”, as estrelas, como eu as costumava chamar quando era criança. Olhar para o céu era quase que uma terapia para os problemas do dia a dia, ver o sol nascendo em variações de amarelo, laranja e rosa, e depois a noite chegar, com o seu azul degradê. 
            Lembrei-me do cajueiro no quintal da casa de vovó, e como eu me sentia grande quando escalava seu tronco, até me sentar no galho mais alto. Lembrei-me do Rio São Francisco, claro e brilhante, que eu fazia questão de visitar todas as vezes que ia à Sergipe, mais precisamente em Canindé do São Francisco, e que, a meu ver, poderia ser a perfeita materialização do conceito de paz.
            Como teria sido a minha vida sem mar, sem lua, sem estrelas, sem sol, sem cajueiro da vovó e sem Rio São Francisco? Acredito que menos feliz do que, de fato, foi.
            E se o rio secar, se o mar se tornar um depósito de lixo? E se um dia, por algum motivo, já não possamos mais observar o esplendor do céu? O que será do pai que ensina o filho a pescar? O que será da alegria das crianças brincando na praia nas manhãs ensolaradas de domingo? Do sabor da fruta fresca tirada do pé? O que servirá de inspiração para os poetas apaixonados quando não houver mais o brilho da lua?
            Não sei ao certo, mas a única coisa que posso afirmar é: a vida perderá a graça.

Rio São Francisco, Sergipe, 2010.

Morro do Voturuá ( ou da Asa delta ), São Vicente, 2010
                                                                  
                      ( Fotos e texto de Camila Meneses, Ciências Contábeis ) 

sábado, 3 de novembro de 2012

Língua Portuguesa X força de vontade


A aluna Barbara Carolina nos convida a refletir sobre os desafios pelos quais passamos na vida e como os enfrentamos... Como ela mesmo diz: o que fará a diferença será a nossa  força de vontade! Ela ainda ressalta o valor de querer sempre aprender... 
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         Como todos nós sabemos, a língua portuguesa não é nada fácil, já ouvi falar inclusive que é uma das línguas mais difíceis para aprender. É muito rica de detalhes, regras, e isso às vezes dificulta muito. Mas a minha ideia de escrever esse texto é porque estamos estudando uma matéria muito interessante esse semestre que fala sobre a leitura, como fazer uma boa leitura, organização textual, com o uso dos sinais de pontuação (pontos, vírgulas, reticências, ponto de interrogação e exclamação, dois pontos, etc) e temos uma colega de classe que é surda e é um exemplo de superação. Ela se sai muito bem nas aulas e escreve como se ouvisse todas as dicas e explicações dadas pela professora.
           Com o passar dos anos algumas coisas mudam e as regras não são mais as mesmas, e temos que aprender a nos adaptar com as novidades. Agora pense se o novo acordo ortográfico foi difícil para você se adaptar, imagina para uma pessoa que é surda. Mas a força de vontade é individual e é algo que não podemos jamais deixar de lado, pois quando você pensa que tudo está para acabar, dar errado, é da sua força de vontade que vem o sucesso.
            O pouco que sei da Libras (comunicação usada pelos deficiente auditivos e surdos), é bem diferente do nosso dia a dia falando português e escrevendo, o grau de dificuldade para que eles aprendam do nosso jeito é muito maior do que para nós, por exemplo, aprender a Libras.
           As pessoas que pensam que só porque falam Português já sabem tudo e não é preciso ter aula de português estão totalmente erradas, pois isso faz uma grande diferença no momento de elaborar um texto e até mesmo se expressar de uma boa maneira em uma entrevista de emprego. E muitas vezes uma pessoa que é deficiente está muito à frente daqueles que têm todos os sentidos. Aprender as regras de pontuação, ler bons livros estimulam o crescimento pessoal e profissional.
            O querer saber, querer aprender, querer ler e procurar sempre se atualizar vem apenas de você e como mostrei nesse texto não são as dificuldades que impossibilitam as pessoas, o que as deixam impossibilitadas é sua própria mente, seus pensamentos. O sucesso e a felicidade são uma busca constante, e pessoas assim, que têm algum tipo de deficiência, mas não perdem a coragem de viver, de crescer, são um exemplo a ser seguido, pois mostram que as dificuldades não significam o fim da vida, e sim uma inspiração para que você os ultrapasse e siga crescendo cada vez mais.
                                                       (Barbara Carolina da Silva, ADM, noturno)

Aproveitem para ler também o outro post da aluna Barbara , acessando: http://www.textosunisanta.blogspot.com.br/2012/09/a-arte-de-viver-no-seculo-xxi.html