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quinta-feira, 14 de março de 2013

Mulheres, sexo frágil?


Mais um texto da turma de ADM do noturno... Dessa vez, é a aluna Jessyca, que reflete sobre o Dia Internacional da Mulher... 
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         Neste mês das mulheres, nada melhor do que escrever sobre nós. Mas primeiro, uma informação que poucas pessoas sabem. O porquê as mulheres tem uma data só delas, ou melhor, nossa. 
       Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque fizeram uma greve, ocuparam a fábrica em busca de melhores condições de trabalho, pois trabalhavam dezesseis horas por dia e queriam diminuir para dez horas, o que ainda é um absurdo! Queriam também a igualdade de salários com os homens, pois chegavam a ganhar um terço a menos que eles, e tratamento digno. Nada mais do que seus direitos como cidadãs. A manifestação foi “controlada” com um excesso de violência absurdo: as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, e a incendiaram. CENTO E TRINTA mulheres foram mortas, carbonizadas. 
        Uma das mortes que envolvem mais sofrimento. No ano de 1910, em uma conferência da Dinamarca, foi decidido que dia 8 de março seria o “Dia Internacional da Mulher” em homenagem às tecelãs que foram mortas na fábrica em 1857. Mas infelizmente, esse decreto foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) anos depois, em 1975.
       O objetivo da data não é comemorativo, pois, em alguns países conferências, debates, reuniões são feitas na pretensão de discutir sobre o papel da mulher na nossa sociedade. É uma tentativa de diminuir e quem sabe um dia acabar de vez com a desvalorização feminina, que mesmo com todos esses avanços, em muitos lugares ainda existem mulheres sendo discriminadas com desigualdade entre os sexos: Só porque é mulher não pode trabalhar fora, pois há quem diga ainda que lugar de mulher é “pilotando fogão“! Não querendo desvalorizar os homens, mas sim defender as mulheres que em algumas situações ainda são reprimidas por uma série de fatores.
         É um triste marco para história mundial. Mas que elas foram corajosas foram, pois naquela época não era fácil lutar pelo que era certo, era difícil ser até mesmo mulher! Elas espelham muito bem o que realmente somos. Só estavam defendendo o que era delas por direito, tenho certeza de que onde elas estão, conseguem sentir orgulho da mulher de hoje em dia, forte, destemida, que vai à luta em busca de seus objetivos, conquistando seu espaço na sociedade cada vez mais, com seu jeito doce e, ao mesmo tempo, determinado, quebrando tabus e, com isso, conseguindo ser mais valorizada. 
                                                 
                                                    ( Jessyca Botolli Ferraz, ADM, Noturno )





terça-feira, 12 de março de 2013

Quem tem medo do Vestibular?

Que alegria ver que a turma de 2013 está estreando no nosso blog ! Este post é do aluno Rafael, da turma de ADM do noturno, e ele nos traz algumas reflexões interessantes sobre o novo vestibular... Vamos conhecer as ideias dele?  Depois, deixe seu comentário! 
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Quatorze anos depois, estava eu novamente sentado em uma cadeira de faculdade prestando uma prova de Vestibular. Após prestar a primeira prova em 1998, iniciei a faculdade de fisioterapia em 1999 e concluí o curso em 2003, engatando logo em seguida, no ano de 2004, uma pós-graduação, porém, não concluí o curso (e este foi o maior erro que cometi na minha vida nestes 31 anos).
Para compensar e, talvez corrigir este erro do passado, me inscrevi em outra pós-graduação, em 2009, que seria realizada em Santos, porém não teve a procura esperada, o que levou este curso para São Paulo. Acabou sendo até melhor, pois me foi concedido um bom desconto para compensar o fato de não ter fechado a turma em Santos. Consegui concluir esta pós em 2012, o que me deixou muito orgulhoso e amenizou um pouco a frustração de ter perdido a primeira.
Com relação ao Vestibular, muita coisa mudou de 1998 para cá, começando pelo nome, pois agora é chamado de Processo Seletivo e, diferente de uns poucos anos atrás, agora são realizados pelo menos três processos seletivos por semestre. Na época em que prestei o primeiro, só existia aquele mesmo, era passar ou então esperar até o próximo ano, nem sequer abriam turmas a cada semestre, possibilitando assim mais uma chance no meio do ano.
A dificuldade da prova também não é mais a mesma, pelo menos nas faculdades particulares, não sei como estão hoje em dia as provas da FUVEST, mas acredito que facilitaram um pouco, com tantas notas para somar ao vestibular, como a do ENEM... Lembro até hoje a tensão do Vestibular de antigamente, a dificuldade da prova, a concorrência do número de vagas, esperar o dia de abrir “A Tribuna” e ver os classificados, a ansiedade da família e, quando tudo dava certo, era ligar para os familiares e contar que passou na faculdade, até no jornal notas parabenizando o calouro saíam, tudo isso parece não existir mais...
Na verdade, a meu ver, esses “processos seletivos” servem somente para constar e dizer que existe um vestibular, acho difícil não passar alguém neste tipo de prova, não pelo conteúdo, que por sinal estava bem difícil, sem contar a redação, mas pela não ocupação de todas as vagas disponíveis em cada curso, eles devem inclusive colocar um número maior de alunos em cada turma, pois muitos acabam desistindo no decorrer do mesmo.
Por já ter feito os cursos de especialização, sei que os métodos de ensino também mudaram bastante, hoje é tudo muito informatizado, o que deve ser muito melhor do que gastar dinheiro tirando xerox das matérias, como no passado, e depois ver tudo ir parar no lixo. Agora é iniciar esta nova etapa, Administração de Empresas, e ver o que esta formação tem a oferecer a curto, médio e longo prazo.

                                    ( Rafael de Oliveira Abreu, ADM, noturno )