Muito se fala em sustentabilidade, porém,
quase nada se faz em prol dela. O problema maior está no fato de que muitos não
sabem o que significa ao certo e, justamente por esse motivo, desconhecem os
danos que podem provocar à natureza no seu dia a dia, sem ao menos se dar conta
disso.
Crianças, jovens e adultos andam cada
vez mais apressados e, por eles, passam despercebidos detalhes do nosso
cotidiano que mais tarde poderão mudar o rumo da nossa história. Já não basta a
poluição do ar e do meio ambiente, agora temos outro problema em pauta: o LIXO
ELETRÔNICO.
Na verdade, esse dilema sempre existiu, mas
evidenciou-se apenas agora, pelo simples fato de que o consumismo exacerbado da
população disparou, e nós, preocupados em consumir materiais de última geração,
esquecemos que eles possuem sua vida útil e certamente precisarão de um
descarte que não danifique o meio ambiente.
Para entendermos melhor sobre o assunto,
é necessário que conheçamos alguns dados reais e precisos sobre o lixo
eletrônico. Segundo informações do site
Terra (www.terra.com):
·
Esse
lixo é feito a partir de materiais altamente corrosivos ao meio ambiente,
prejudicando o solo, os lençóis freáticos e consequentemente o ar, quando mal
descartados;
·
Ele
representa 5% de todo o lixo produzido no mundo; isso significa que 50 milhões de
toneladas de lixo eletrônico por ano são descartados pela população mundial;
·
O Brasil
produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da
produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua
em expansão. Até 2013 espera-se que o número de computadores existentes no país
dobre e chegue a 100 milhões de unidades.
Esses são dados quase que inacreditáveis
e a tendência é piorar se não começarmos desde já a modificar os nossos hábitos
quanto à preservação do nosso meio ambiente, do local em que vivemos. O que
esperamos? Um mundo melhor? Mais sustentável para que as próximas gerações
possam usufruir dele? Somente
agora quando o problema está no pico da gravidade é que começamos a perceber os
estragos que estamos causando.
O segredo de tudo isso está no fato de
que um país considerado desenvolvido não é aquele que apenas produz altas
tecnologias, mas sim o que possui exatamente a ideia programada do que fazer
com os aparelhos eletrônicos após sua vida útil, que sabe qual é a melhor
destinação para eles.
Não menos importante que o
desenvolvimento financeiro, o componente cultural interfere com grande peso no
país, e para progredirmos culturalmente é necessário cuidar do meio ambiente
que nos cerca e que, inevitavelmente, permite a nossa existência.
( Vanessa
Matias F. da Silva, ADM, Diurno )
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