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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um problema oculto: LIXO ELETRÔNICO

Ainda abordando o problema do descarte do lixo eletrônico, tão atual nessa geração Y e Z, a aluna Vanessa Mathias escreveu um texto bem interessante. Vamos lê-lo?
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Muito se fala em sustentabilidade, porém, quase nada se faz em prol dela. O problema maior está no fato de que muitos não sabem o que significa ao certo e, justamente por esse motivo, desconhecem os danos que podem provocar à natureza no seu dia a dia, sem ao menos se dar conta disso.
Crianças, jovens e adultos andam cada vez mais apressados e, por eles, passam despercebidos detalhes do nosso cotidiano que mais tarde poderão mudar o rumo da nossa história. Já não basta a poluição do ar e do meio ambiente, agora temos outro problema em pauta: o LIXO ELETRÔNICO.
Na verdade, esse dilema sempre existiu, mas evidenciou-se apenas agora, pelo simples fato de que o consumismo exacerbado da população disparou, e nós, preocupados em consumir materiais de última geração, esquecemos que eles possuem sua vida útil e certamente precisarão de um descarte que não danifique o meio ambiente.
Para entendermos melhor sobre o assunto, é necessário que conheçamos alguns dados reais e precisos sobre o lixo eletrônico. Segundo informações do site Terra (www.terra.com):

·               Esse lixo é feito a partir de materiais altamente corrosivos ao meio ambiente, prejudicando o solo, os lençóis freáticos e consequentemente o ar, quando mal descartados;

·               Ele representa 5% de todo o lixo produzido no mundo; isso significa que 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano são descartados pela população mundial;

·               O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2013 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades.

Esses são dados quase que inacreditáveis e a tendência é piorar se não começarmos desde já a modificar os nossos hábitos quanto à preservação do nosso meio ambiente, do local em que vivemos. O que esperamos? Um mundo melhor? Mais sustentável para que as próximas gerações possam usufruir dele? Somente agora quando o problema está no pico da gravidade é que começamos a perceber os estragos que estamos causando.
O segredo de tudo isso está no fato de que um país considerado desenvolvido não é aquele que apenas produz altas tecnologias, mas sim o que possui exatamente a ideia programada do que fazer com os aparelhos eletrônicos após sua vida útil, que sabe qual é a melhor destinação para eles.
Não menos importante que o desenvolvimento financeiro, o componente cultural interfere com grande peso no país, e para progredirmos culturalmente é necessário cuidar do meio ambiente que nos cerca e que, inevitavelmente, permite a nossa existência.

                                        ( Vanessa Matias F. da Silva, ADM, Diurno )

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