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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Querido consumidor, você é feliz?


A aluna Thaís Rizzuto também analisa, em seu texto, a questão do lixo eletrônico, relacionando-o à “obsolescência programada”, que foi discutida em classe e num dos posts anteriores. Vale muito a pena ler suas reflexões e ainda assistir ao documentário que ela indica! Vamos lá?
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             Com tanta tecnologia em nossas mãos, torna-se invisível o mundo que construímos durante estes anos. O que era necessidade tornou-se satisfação, é assim como consumimos. Matamos a pouca natureza que nos resta e a destinamos às indústrias para serem intoxicadas enquanto estas poluem nosso ambiente. Mais tarde, o marketing irá anunciar os produtos como a última geração e lá estaremos nós comprando tudo o que nossa economia permite. Para quê? Em pouco tempo, jogaremos estes no lixo e os substituiremos por novos tóxicos. Se realmente queremos ser contra este “fim do mundo”, precisamos aprender a reduzir o consumo destes avanços poluentes.
            Alimentos industrializados, cosméticos, carros, eletrônicos... Todos estes produtos que tanto amamos não são nada inofensivos e já desde crianças a nossa saúde está sendo agredida por tais produtos. Entretanto, como nos preocuparmos com esses malefícios? A TV nos educa com suas imagens falsas pensando que estamos em boas mãos, enquanto para os fabricantes é mais um modo de acelerar sua economia. Assim como ajudamos o marketing a evoluir, acabamos colaborando para que milhares de crianças deixem seus estudos para produzir nossos desejos.
            Existem certas situações em que o consumo compulsivo é desnecessário, porém já está tudo calculado para o bem dos fabricantes. Lamentavelmente os produtos eletrônicos têm sua própria vida útil. Quando uma peça falha, tentamos repará-la, porém custa mais caro do que comprar um novo produto, restando-nos, assim, uma única alternativa: jogar no lixo. 
            A água tornou-se o assunto mais destacado por toda esta preocupação ambiental. Se realmente estamos preocupados pela nossa saúde, por que deixamos de beber água da torneira? Ela é ruim... No entanto, refrigerante e cerveja são ótimas para nossa saúde? O próprio marketing é irônico, mas ainda não visualizamos seu lado oculto. Água engarrafada produz grande impacto quando da fabricação do rótulo, tampa e garrafa, sendo que, depois do nosso consumo, este será descartado. Cuidaríamos melhor do meio ambiente investindo em água filtrada e, com isto, evitando o desperdício de energia e petróleo.
            Ter qualidade de vida não significa possuir uma mansão, um carro e encher sua autoestima com mais produtos, assim é como a sociedade econômica quer nos enganar para crescer... Mas, na realidade, devemos nos preocupar em ter boa saúde e consumir o necessário para sustentar-nos. Infelizmente não vivemos em um mundo descartável e, se dependemos tanto dele, por que deixamos estas matérias-primas e recursos se extinguirem?
            O documentário Comprar, tirar, comprar (2010 – Espanha) explica mais sobre a obsolescência programada, nosso mau hábito de consumismo do qual somos vítimas (e até mau exemplo para futuros consumidores) diariamente. Abrange várias curiosidades e o que nos foi ocultado durante este tempo, assim como nos mostra onde nosso lixo eletrônico é depositado e ainda uma realidade sobre a qual refletir.


Fontes:  História das coisas - Annie Leonard ( YouTube)
             Comprar, jogar fora, comprar
                                                                                 
                                                                                ( Thais Rizzuto, ADM, Diurno )


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