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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Intertextualidade "sustentável"

       Conforme discutimos nas últimas aulas, a intertextualidade ocorre, com bastante frequência, na produção textual, seja na arte, na publicidade ou em textos científicos. Todavia, quando esse diálogo entre os textos se faz presente nas manifestações artísticas e publicitárias, temos um “banho” de criatividade. Vimos que esse é um caminho que os autores encontram para comunicarem suas ideias e afetarem seus leitores. Em especial, analisamos alguns textos que abordam a temática da sustentabilidade, recorrendo às relações intertextuais. Vamos revê-los?
         Numa paródia da clássica “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, encontramos a garota cheia de graxa, na versão de Chico Caruso, após banhar-se nos mares poluídos pelos constantes vazamentos de óleo...

The girl from Petrobras ( em O Globo )
"Olha que coisa mais linda
mais cheia de graxa"
( Chico Caruso )

       Podemos reconhecer, numa das histórias em quadrinhos da série "Vida de passarinho", do artista Caulos, o poema "Canção do exílio", de Gonçalves Dias, numa referência explícita.


         Muitas campanhas institucionais também fazem uso desse recurso, como essa do IBAMA, em parceria com a extinta agência de viagens Soletur, em que o célebre poema de Carlos Drummond de Andrade, “No meio do caminho tinha uma pedra”, é revisitado, alertando aos turistas principalmente, sobre a conservação da limpeza das praias.


       É o caso também da ONG WWF internacional, que veiculou uma série de propagandas “sustentáveis”, dentre as quais destacamos 2 que criaram intertextos. Nesta, o leão “desapareceu” até do logo da MGM...

           E nesta os tigres não aparecem nem mais nas pesquisas dos sites de buscas...

           E, por fim, analisamos este quadro que estabelece um intertexto com a obra de Edvard Munch, "O grito", de 1893. Na versão espanhola, o que aflige o homem e o faz gritar é a degradação ambiental.  


O grito (Edvard Munch, 1893)

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