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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Respeitando a sua escolha

Neste post, Lucas, aluno de Contábeis, expõe sua opinião sobre um tema polêmico, a respeito do qual é importante se informar. Vamos conhecer suas ideias ?
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         Uma das grandes conquistas que obtivemos no ano de 2012 foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo a liberdade à grávida de optar pela interrupção da gestação de um feto anencefálico. Mas o que seria um feto anencefálico?
       Segundo a Wikipédia, anencefalia é uma malformação no tubo neural, levando à ausência do cérebro, da calota craniana e do couro cabeludo. Com esses impedimentos, a possibilidade de sobrevivência do feto é mínima, muitas vezes o mesmo nem consegue adquirir “personalidade civil”, ou seja, nascer.
       Já estava na hora do país do carnaval, do futebol e das belas mulatas obter realmente sua liberdade de escolha. Tal liberdade almejada já se estabeleceu no continente europeu, onde, dos 47 Estados, 32 autorizam a interrupção da gravidez quando detectada alguma anomalia fetal, como a anencefalia, por exemplo. Dessa forma, com essa decisão do STF, evidenciou-se que, cada vez mais, as decisões judiciais estão sendo tomadas sem intervenções de crenças religiosas, o que não acontecia anteriormente. 
         Assim, uma grávida, quando optar pela interrupção da gestação de um feto anencefálico, ficará claro que escolheu diminuir seu sofrimento e não passar por uma tortura que pode prejudicar ainda mais não só seu psicológico, mas sim de todos os envolvidos. 
Ainda que as legislações do nosso país conduzam ou, até mesmo, limitem a nossa liberdade, decisões como essa nos dão a esperança de que nosso livre arbítrio esteja sendo respeitado, o que já seria um grande avanço na democracia de nossa nação.
                                            ( Lucas Pontes, Ciências Contábeis )

Para mais informações, acessem:

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/supremo-decide-por-8-2-que-aborto-de-feto-sem-cerebro-nao-e-crime.html
http://www.conjur.com.br/2012-abr-12/maioria-paises-europeus-permite-aborto-feto-anencefalo

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