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Sou guarujaense, nascido e criado na
Pérola do Atlântico, minha infância foi literalmente vivida aos pés da areia e
de frente para o mar, banhado por belas praias, clima tropical, um cenário
realmente privilegiado.
O Guarujá realmente é lindo, quem o
visita pela primeira vez, com toda certeza, volta por mais cem... mas o que
fizeram com a minha cidade? Sucessivas más administrações, ininterruptas, e sem
dúvidas, corruptas, vêm manchando o nome de uma cidade com tantas perspectivas.
São escândalos atrás de escândalos, mensalinho, prefeita que não mora nem na
cidade em que exerce a função, e o que nos falta são boas opções de políticos
competentes para assumir a gestão da cidade. O maior exemplo está nas últimas eleições
quando passamos por uma difícil escolha: votar naquele que “rouba, mas faz” ou
na nossa excelentíssima e reeleita prefeita mais conhecida como “a que nada
faz”.
A cidade está abandonada, suas ruas,
esburacadas, o crescente aumento no número de moradores de ruas (facilmente
vistos a cada esquina no centro), as orlas das praias há anos não recebem
investimentos significativo para melhorias e houve um aumento perceptivo na
taxa de criminalidade, a ponto de nos deixar receosos de caminhar até a beira-mar, sendo muito comum abrir um jornal e as notícias da cidade se resumirem
apenas a página policial.
Vale lembrar que estamos às vésperas
da Copa do Mundo, e o Guarujá é uma das candidatas a ser uma cidade sub-sede,
uma grande oportunidade para se desenvolver, e ser colocado em prática o plano
de governo, com reformas, adequações e melhorias tanto para os moradores como
também para os turistas.
E o que eu e muitos moradores
esperamos é que seja feita uma mudança na forma de governar, de gerir e de se
trabalhar. São necessárias pessoas
competentes, um prefeito com assessores capazes de ajudá-lo a progredir e
colocar “ordem na casa”, afinal, ninguém trabalha sozinho e que os interesses
pessoais não sejam levados em conta, e sim o interesse e o bem comum.
(Raphael Fernandes de Albuquerque,
ADM, noturno)
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