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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Cuide do que te mantém vivo

Oba! E lá vamos nós com um novo texto poético - e reflexivo - da aluna Danielle, da turma de Contábeis. Adorável...  

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Quando os passarinhos não mais cantarem

Quando não existir mais água para matar a sua sede

Quando a sombra da árvore não existir mais

Quando o protetor solar não proteger a sua pele

Quando os tubarões forem extintos, porque a população matou todos para comer as barbatanas

Quando a maré alta entrar na sua casa para fazer visitas constantes e inesperadas

Quando o relógio jogar contra você e contabilizar o seu tempo de vida

Quando a praia virar um imenso lixão

Quando os remédios não surtirem mais efeito

Quando não existirem mais flores na primavera

Aliás, quando não existirem mais estações,

Veremos os tornados dançarem entre as cidades

Veremos milhões de pessoas sendo ceifadas por mais pandemias

Veremos o desespero no rosto das nossas crianças sem entender o que está acontecendo

Veremos a fome, a morte, a guerra, as supremacias fajutas com os seus reis na barriga

Porque o que era para terem feito, não fizeram.

A população também terá sua parcela de culpa:

Pelo consumo desenfreado

Pelo lixo não reciclado, jogado no lugar errado

Por não valorizar a natureza, os animais, a vida em si.

Enfim...

Cuide do que te mantém vivo

Ainda deve dar tempo...

Torcemos!

(Danielle Souza dos Santos, turma de Ciências Contábeis)

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