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quarta-feira, 25 de março de 2020

Rir para não chorar? O meio ambiente em dois governos...

É reconfortante ler uma postagem plena de reflexão, em meio a tanta obscuridade... 
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            Em pronunciamento durante encontro na ONU, em 26 de setembro de 2015, a então presidente Dilma Roussef disse “o vento poderia ser isso [em comparação à armazenagem de água], também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento”. Surgiu um burburinho com sua ideia, no mínimo, inovadora, de “estocar vento”. A maledicência era justificada; a presidente já tinha proferido outras pérolas, como “Mulheres Sapiens”; “A zona franca de Manaus, ela está numa região, ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia”, ou ainda “Não acho que quem ganhar, ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Certamente, discurso afinado não era o ponto forte de Dilma.
            No âmbito das declarações sobre a temática do meio ambiente tivemos, mais recentemente, a explicação do secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, em 31 de outubro de 2019, ao analisar as manchas de petróleo que afetavam o litoral brasileiro: “O peixe é um bicho inteligente, quando ele vê uma manta de óleo ali, capitão [se referindo ao presidente Jair Bolsonaro], ele foge, ele tem medo. Então, obviamente, é que você pode consumir seu peixinho, sem problema nenhum; lagosta, camarão, tudo perfeitamente sano, capitão!”. A cereja do bolo foi o presidente Bolsonaro concluindo: “Obviamente, de vez enquanto fica uma tartaruga ali, na mancha de óleo, para não falar que ninguém fica, ou peixe, um golfinho pode ficar, mas tudo bem”.
            Não parece bom os chefes máximos da nação emitir opiniões sem base científica. Nem tão pouco estocar a informação e pronunciá-la de maneira tão truncada que se demora mais tempo para decifrar o que foi dito, do que refletindo sobre a mensagem.
            O meio ambiente no Brasil tem sofrido! - há muitos governos. Não só de maneira efetiva, mas também nos discursos. Outra frase para se lembrar e, dessa vez, bem refletida, é: será que a incompetência no Brasil é ambidestra? 

(Edson Rossetti Alves, ADM, noturno)

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