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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Brasil – um país acolhedor de gerações

Que alegria ver o nosso blog a todo vapor novamente! E retomamos as produções com um texto reflexivo de um aluno da turma de Contábeis, que é sempre muito presente em nosso "Ideias e ideais"... 
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      O Brasil possui um histórico de acolhimento da humanidade desde o século XVIII, época em que recebemos os escravos para as colônias portuguesas instauradas aqui. O que nos chama a atenção são as relíquias culturais deixadas por esse povo em nosso país, as quais permanecem até os dias atuais: feijoada, capoeira, religiões de matrizes africanas, os exemplos da riqueza africana herdada no Brasil.
       Quando nos deparamos com qualquer vestígio da cultura africana, cabe uma sensata reflexão sobre o sofrimento e a perseguição pela qual o povo africano passou: as mulheres eram obrigadas a gerar filhos de seus senhores, amamentar e depois entregar como se fossem objetos; os traumas psicológicos advindos desse cenário desastroso não eram colocados em pauta. Os homens, por sua vez, eram torturados e massacrados nos engenhos com longas horas de jornada de trabalho diárias, mas infelizmente não tinham poder de fala, pois a classe era menosprezada em qualquer cenário de intervenção.
       Mediante todos esses fatos e com a vasta mistura de raças, foi possível identificar um novo país surgindo: a nação da miscigenação. Brancos, negros, pardos, mulatos foram nascendo e compondo uma nova realidade que entraria em vigor a partir do decreto da abolição da escravatura, assinado pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, promulgando o fim de uma era escravocrata e o início do pleno exercício da liberdade de expressão.
       Em suma, é imprescindível ressaltar a coragem, intrepidez, determinação e altruísmo deste povo, que, em meio às lutas e batalhas históricas, provaram ao mundo que é possível se desvincular de um cenário de escravidão e, ao mesmo tempo, proporcionar tamanha riqueza cultural e étnica. É fundamental relembrar as nossas origens, para avançar com embasamento e espírito reflexivo no futuro!


                                   (Alefe Oliveira, turma de Ciências Contábeis)

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