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Quatorze anos depois, estava eu novamente
sentado em uma cadeira de faculdade prestando uma prova de Vestibular. Após
prestar a primeira prova em 1998, iniciei a faculdade de fisioterapia em 1999 e
concluí o curso em 2003, engatando logo em seguida, no ano de 2004, uma
pós-graduação, porém, não concluí o curso (e este foi o maior erro que cometi
na minha vida nestes 31 anos).
Para compensar e, talvez corrigir este erro
do passado, me inscrevi em outra pós-graduação, em 2009, que seria realizada em
Santos, porém não teve a procura esperada, o que levou este curso para São
Paulo. Acabou sendo até melhor, pois me foi concedido um bom desconto para
compensar o fato de não ter fechado a turma em Santos. Consegui concluir esta
pós em 2012, o que me deixou muito orgulhoso e amenizou um pouco a frustração de
ter perdido a primeira.
Com relação ao Vestibular, muita coisa mudou
de 1998 para cá, começando pelo nome, pois agora é chamado de Processo Seletivo
e, diferente de uns poucos anos atrás, agora são realizados pelo menos três
processos seletivos por semestre. Na época em que prestei o primeiro, só
existia aquele mesmo, era passar ou então esperar até o próximo ano, nem sequer
abriam turmas a cada semestre, possibilitando assim mais uma chance no meio do
ano.
A dificuldade da prova também não é mais a
mesma, pelo menos nas faculdades particulares, não sei como estão hoje em dia
as provas da FUVEST, mas acredito que facilitaram um pouco, com tantas notas
para somar ao vestibular, como a do ENEM... Lembro até hoje a tensão do
Vestibular de antigamente, a dificuldade da prova, a concorrência do número de
vagas, esperar o dia de abrir “A Tribuna” e ver os classificados, a ansiedade
da família e, quando tudo dava certo, era ligar para os familiares e contar que
passou na faculdade, até no jornal notas parabenizando o calouro saíam, tudo
isso parece não existir mais...
Na verdade, a meu ver, esses “processos
seletivos” servem somente para constar e dizer que existe um vestibular, acho
difícil não passar alguém neste tipo de prova, não pelo conteúdo, que por sinal
estava bem difícil, sem contar a redação, mas pela não ocupação de todas as
vagas disponíveis em cada curso, eles devem inclusive colocar um número maior
de alunos em cada turma, pois muitos acabam desistindo no decorrer do mesmo.
Por já ter feito os cursos de especialização,
sei que os métodos de ensino também mudaram bastante, hoje é tudo muito
informatizado, o que deve ser muito melhor do que gastar dinheiro tirando xerox
das matérias, como no passado, e depois ver tudo ir parar no lixo. Agora é iniciar esta nova etapa, Administração de Empresas,
e ver o que esta formação tem a oferecer a curto, médio e longo prazo.
( Rafael de Oliveira Abreu, ADM, noturno )
Parabéns Rafael, conhecimento nunca é demais. Melhor ainda quando ampliamos para diversas áreas. Vá firme... certamente esta formação irá acrescentar muito à sua vida pessoal e profissional.
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